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Vacinas bivalentes: mais de 9 milhões de doses foram aplicadas no Brasil; número está abaixo da meta

O Ministério da Saúde divulgou que mais de 9 milhões de brasileiros já receberam uma dose das vacinas bivalentes contra a Covid-19 no país. Os imunizantes são utilizados como reforço em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idoso a partir de 60 anos, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos e gestantes e puérperas.

Segundo a pasta, desde o início do Movimento Nacional pela Vacinação, no final de fevereiro,1,5 milhão foram em pessoas de 60 a 64 anos; 1,6 milhão em pessoas de 65 a 69 anos; 1,6 milhão em pessoas de 70 a 74 anos; 1,1 milhão para os de 75 a 79 anos e 1,2 milhão no público de 80 anos ou mais.

Porém, o número ainda é muito abaixo da meta do ministério que pretende imunizar cerca de 63 milhões de pessoas do grupo prioritário, o que representa, até o momento, pouco mais de 14%.

Fazem parte do público-alvo:

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Gestantes e puérperas;
  • Pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos;
  • Pessoas com deficiência a partir de 12 anos;
  • Pessoas com comorbidades a partir de 12 anos;
  • Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
  • Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Trabalhadores e trabalhadoras da saúde;
  • Pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

É importante reforçar que, para quem faz parte do público-alvo, é necessário ter completado o ciclo vacinal para receber a dose de reforço bivalente, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida. Já quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.

O imunizante, produzido pela Pfizer/BioNTech, foi desenvolvido para aumentar a proteção contra a variante Ômicron do coronavírus, predominante no mundo desde o fim de 2021. Isso porque as doses originais, embora ainda altamente eficazes para prevenir desfechos graves, induzem uma resposta mais fraca para as novas versões do vírus devido às suas mutações.

Para os grupos populacionais considerados de maior risco para doença grave ao contrair a Covid-19, como os idosos e imunocomprometidos, essa diminuição é mais significativa, o que leva à necessidade de atualizar o esquema vacinal com o reforço adaptado. As aplicações são chamadas de bivalentes por incluírem dois tipos do vírus em sua formulação: metade da cepa original, descoberta no fim de 2019, e metade da Ômicron.

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Fonte: Folha PE

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