Tremendo na base – Após Deputado Carlos Jordy (PL) ser alvo de buscas na Operação Lesa Pátria por suposta ligação com atos antidemocráticos, deputados federais que tinham processos “engavetados”, devem ter acordado tremendo na manhã desta quinta-feira

Por Luiz Gonzaga Jr – Hoje Pernambuco

Na manhã desta quinta-feira (18), o deputado federal Carlos Jordy, do Partido Liberal (PL), foi alvo de buscas na 24ª fase da Operação Lesa Pátria, conduzida pela Polícia Federal (PF). As investigações têm como foco identificar indivíduos que planejaram, financiaram e incitaram os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro.

A operação marca uma intensificação nos esforços para esclarecer os eventos que abalaram a democracia no início do ano. As autoridades buscam evidências que conectem deputados federais às ações que desrespeitaram princípios fundamentais do sistema democrático.

Carlos Jordy, figura central nas investigações, é suspeito de envolvimento direto na organização e financiamento dos atos, conforme apontam as informações preliminares. A busca em sua residência e gabinete busca reunir elementos que possam embasar a acusação e elucidar a sua participação nos acontecimentos de janeiro.

O Partido Liberal (PL) ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações contra Carlos Jordy, que até então desfrutava de uma posição destacada na legenda. A repercussão dessas investigações promete agitar o cenário político, levantando questionamentos sobre a responsabilidade dos líderes no fomento de manifestações antidemocráticas.

A Operação Lesa Pátria representa um marco nas iniciativas de combate àqueles que atentam contra a democracia, destacando a importância da independência do Judiciário e da Polícia Federal na preservação das instituições democráticas. O desdobramento dessas investigações promete manter a atenção da sociedade e dos órgãos de fiscalização, reforçando a necessidade de transparência e responsabilização na esfera política.

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Em Pernambuco, a Deputada Federal Clarissa Tércio, foi alvo de um inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) que solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito contra a deputada federal e outros dois deputados que incitaram atos antidemocráticos no domingo (8) de Janeiro de 2023. Além da pernambucana, foram alvos André Fernandes (PL) e Silvia Waiãpi (PL).

O Ministério Público Federal (MPF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que postagens feitas por eles em redes sociais, antes e durante as invasões, “podem configurar incitação pública à prática de crime e tentativa de abolir, mediante violência ou grave ameaça, o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes constitucionais”. Até o momento, os processos estão “engavetados”, mas a tensão é constante por parte dos envolvidos, ainda mais agora que a PGR tem comando de indicado por Lula.

Em tempo – Conhecidencia ou não a deputada deixou de “mostrar apoio a Bolsonaro” e atacar o presidente da República como fez antes de ter seu nome envolvido nesse quiproquó. Vale lembrar que ela não foi condenada a nada e o processo encontra-se hibernando na PGR. A pré-candidata em Jaboatão está em recesso e curtindo as férias bem preocupada com a cidade.

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