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Prefeitura do Ipojuca formaliza credenciamento para concessão de órteses e próteses

A prefeita do Ipojuca, Célia Sales, junto com a secretária de Saúde, Manúcia Medeiros, formalizou, nesta quarta-feira (14), o credenciamento para concessão de órteses e próteses para os usuários do Centro Especializado em Reabilitação (CER II) do Ipojuca. O evento aconteceu na sede da Secretaria de Saúde e contou com a presença do primeiro usuário que receberá a prótese, Daniel José da Silva, 59 anos, além de coordenadora da Política de atenção à pessoa com deficiência, Thaís Aires, fisioterapeutas e vereadores da base governista.

Através deste credenciamento os meios de locomoção (muletas, andadores e cadeiras de rodas) também poderão ser usados pelo usuário durante o processo de reabilitação e a cada evolução, o equipamento volta para o CER II e será passado para o próximo usuário. De acordo com Thaís Aires, a fila de espera na AACD é de cerca de 2 anos o que dificulta o processo de reabilitação e de ressocialização do paciente. “Que felicidade podermos proporcionar isto em Ipojuca. Só quem convive com amputados sabe o quanto ter uma prótese é um sonho”, comentou a prefeita. “O que Ipojuca está promovendo hoje é inclusão e é motivo de grande alegria para a Saúde da Pessoa com Deficiência”, disse a secretária de Saúde, Manúcia Medeiros.

O responsável Técnico da empresa Ortopedia Boa Viagem, o fisioterapeuta Tiago Bessa explicou à prefeita que as próteses e órteses são confeccionadas sob medida e personalizadas de acordo com as articulações, por exemplo, do paciente com microcefalia. Durante o evento, o usuário Daniel recebeu o “liner” que é uma peça de silicone utilizada para proteger o coto antes da colocação da prótese e a emoção tomou conta. “Não tenho nem palavras para dizer o que estou sentindo. Com a prótese eu vou poder seguir minha vida porque ela não acabou quando fui amputado. Agora vou voltar a trabalhar, poder ir pra praia e viajar”, comentou Daniel que é servente de pedreiro. “A emoção dele, é de todos os usuários. Pois na hora que estão fazendo a fisioterapia, já ficam perguntando: Dra, quando chega minha prótese?”, falou a fisioterapeuta Élide Canuto, que no momento, cuida de quinze pacientes que tem a necessidade de prótese.

Crédito das fotos: Aguinaldo Silva/Secom

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