Monitoramento das ações está disponível no site da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS)
A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS), disponibiliza à população sua metodologia de Monitoramento das Ações e Estratégias Climáticas (MOCLIMA). O instrumento vai permitir que a população acompanhe o cumprimento das metas de redução do carbono atmosférico e os objetivos do combate à crise climática por meio de indicadores tangíveis com os status das ações de mitigação e adaptação da cidade. Todas as informações desenvolvidas e monitoradas estão armazenadas nos servidores e bancos de dados da Prefeitura do Recife, e disponibilizadas no site da SMAS (http://meioambiente.recife.pe.gov.br/), na aba Institucional – Agenda Climática do Recife.
A capital pernambucana tem sido protagonista nas questões relacionadas às mudanças climáticas por seu pioneirismo e efetividade de políticas públicas na área de sustentabilidade. Para tanto é fundamental que a cidade continue realizando periódicas avaliações de suas emissões de gases efeito estufa (GEE). Desde 2015 o Recife elabora inventários de emissões de GEE que servem para estruturação de estratégias voltadas à amenização do clima como análises de vulnerabilidades e planos de baixo carbono. Foi a partir desse histórico de enfrentamento às mudanças climáticas que a cidade desenvolveu o Plano Local de Ação Climática (PLAC), em 2020. E para garantir a implementação desse documento e assim obter os resultados de longo prazo almejados para a cidade, faz-se necessário monitorar as metas estabelecidas.
Através do site da SMAS, por meio de web services, aplicativos e dashboards, que utilizam indicadores de desempenho, a gestão e a população podem acompanhar as ações do Plano Local de Ação Climática (PLAC) e as reduções de gases efeito estufa associadas. Com esta ferramenta, pode-se monitorar o alcance das metas, perceber avanços e identificar possíveis necessidades de mudança nas suas estratégias climáticas. O dashboard está disponível online, para que o progresso das ações promovidas pelo PLAC seja acompanhado por qualquer parte interessada. O Dashboard acompanha as ações e reduções previstas para os três anos de meta do PLAC (2030, 2037 e 2050).
O MOCLIMA é o mecanismo operacional e pragmático do Plano Local de Ação Climática da Cidade do Recife (PLAC) que traz o planejamento estratégico que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adaptar a cidade às consequências da mudança climática, além de apresentar metas para quatro eixos: energia – define metas e ações que objetivam promover o fornecimento de eletricidade de origem 100% renovável, minimizar e neutralizar as emissões dos combustíveis de origem fóssil (GLP, gás natural e óleo diesel) e reduzir o consumo energético da cidade por meio de medidas de eficiência energética; Saneamento – define metas e ações que objetivam promover o tratamento dos resíduos sólidos, além de implementar tecnologias de minimização de emissões de GEE e universalizar o serviço de esgotamento sanitário com soluções que reduzam as emissões; Mobilidade – define metas e ações que objetivam promover a priorização dos meios de transporte coletivo e ativo, o incentivo ao uso de combustíveis renováveis e a compensação das emissões residuais de GEE do setor de transporte até 2050; e para o Eixo Resiliência – define metas e ações que objetivam promover a preparação da cidade para o enfrentamento das principais ameaças climáticas à cidade. Trilhar um caminho de desenvolvimento resiliente implica em ter a habilidade de se antecipar, prevenir, absorver e se recuperar de choques e eventos extremos.
“O nosso maior objetivo é divulgar as metas e resultados do Plano Local de Ação Climática, para que tanto a população, quanto às secretarias municipais acompanhem todo o processo, pois quanto mais pessoas estiverem envolvidas, maiores serão as oportunidades de chegarmos a grandes e eficientes soluções para o enfrentamento às mudanças do clima. O MOCLIMA veio para somar e nos ajudar com esse processo, permitindo identificar e mapear, com base em suas etapas de avaliação e indicadores selecionados, uma série de instrumentos institucionais, setoriais e econômicos que ainda precisam ser implementados em sua totalidade ou, que já existem, mas precisam ser fortalecidos”, avalia o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Carlos Ribeiro.