Realizada entre os últimos dias 16 e 26 de novembro, programação celebrou a vocação recifense para fazer e consumir teatro, numa edição movimentada, que contou com 50 sessões de 28 espetáculos locais e de várias partes do país, espalhando aplausos e emoções por teatros e ruas da cidade (Foto: Marcos Pastich)
O reencontro dos públicos e artistas da cidade com o Festival Recife do Teatro Nacional, realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, foi marcado por grandes emoções e plateias maiores ainda. A programação desta 22ª edição, que começou no último dia 16 e terminou ontem à noite (26), depois de apresentar à cidade 50 sessões de 28 espetáculos, 15 deles locais e 13 nacionais e inéditos, vindos de oito estados de diferentes regiões do país, reuniu um dos maiores públicos já registrados pela programação: aproximadamente 11 mil pessoas celebraram o teatro e a democracia, nesta histórica edição de retomada.
Em dez dias de atividades espalhadas por teatros, ruas, mercados e espaços públicos, o Festival promoveu uma verdadeira maratona de provocações, alegrias, comoções e aplausos, convidando o Recife inteiro a renovar suas esperanças cênicas. Em cima dos palcos e também embaixo deles, a programação celebrou a liberdade, a diversidade e até as adversidades que confirmam: sempre vale a pena persistir e resistir pela cultura e pela arte.
A inclusão e a solidariedade foram também importantes marcas do Festival, que contou com intérprete de libras em todos os espetáculos e audiodescrição em algumas programações, além de ter registrado o expressivo número de quase 6 toneladas de alimentos não perecíveis arrecadados e revertidos para o Banco de Alimentos da Prefeitura do Recife, localizado no Compaz Dom Helder Câmara, no Coque, de onde serão encaminhados para os equipamentos socioassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, como Centros Pop, CRAS, CREAS e casas de acolhida.
“O calendário recifense de festivais traduz a diversidade e a força da cultura local, posicionando a cidade como referência no cenário nacional e internacional, mobilizando uma imensa cadeia produtiva. A volta do festival de teatro é mais um compromisso cumprido, da cidade criativa e referência artística brasileira, e o evento foi retomado com pleno êxito”, ressaltou Ricardo Mello, secretário de Cultura do Recife.
“Estes dez dias de aclamada programação confirmaram: o Festival Recife do Teatro Nacional é uma das mais celebradas tradições culturais da cidade. Oferecemos uma programação de qualidade, democrática desde o chamamento artístico até o tema. Não só retomamos, como ampliamos a importância do Festival”, celebrou o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Marcelo Canuto.
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