Escalar o time do Náutico que vai enfrentar o Brusque, sábado (4), no Augusto Bauer, será um desafio e tanto para o técnico Roberto Fernandes. Da base titular, o treinador perdeu quatro peças: o lateral Aílton, o zagueiro Camutanga, o volante Rhaldney e o atacante Luis Phelipe – todos por lesão. Isso sem contar com outros nomes que já estavam no departamento médico, como Hereda, Bryan, Júnior Tavares e Niltinho. Ainda assim, o treinador rechaçou a ideia de mudar o esquema tático para o confronto pela Série B do Campeonato Brasileiro.
“Quando o treinador muda a equipe por vontade, ele tem consciência daquilo que está fazendo em termos de ajustes. Mas quando é por conta de departamento médico e suspensão, isso atrapalha porque fica fora do planejamento. Porém, quem entrar terá nossa confiança para fazer um bom jogo e quebrar essa invencibilidade do Brusque em casa”, afirmou.
“São bastantes ausências, mas, em princípio, não penso em mudar o esquema. Você não pode mudar por mudar. Precisaria ter jogadores para executar as funções e eu acho que, além dos desfalques, teríamos outra dificuldade com a mudança de esquema”, complementou.
Diante do Brusque, o Náutico terá que acabar com dois jejuns. O primeiro, o de não vencer há cinco jogos na Série B. O segundo, o de encerrar a invencibilidade dos catarinenses como mandantes no torneio, que já dura quatro duelos, com três vitórias e um empate. O caminho, segundo Roberto, está no aperfeiçoamento das finalizações.
“Temos duas invencibilidades pela frente. Primeiro, quanto ao aproveitamento do Brusque como mandante, que está invicto em casa. Depois, contra o Vasco (próximo adversário da Série B), que ainda não perdeu na competição. Vamos buscar concentração nas oportunidades. O Náutico é uma das equipes que mais cria. Chegamos a criar igual ao Cruzeiro, mas precisamos melhorar o percentual de aproveitamento”, declarou.
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Fonte: Folha PE