O zagueiro senegalês Kalidou Koulibaly foi novamente alvo de injúria racial na Itália, desta vez por parte de torcedores da Atalanta, após o confronto entre as equipes no domingo em Bérgamo pelo Campeonato Italiano.
“Qualquer comportamento que não esteja de acordo com os princípios cívicos e de educação, sempre defendidos por este clube, será fortemente combatido”, prometeu a Atalanta em um comunicado publicado em seu site.
“Não queremos dar visibilidade a indivíduos que nada têm a ver com nosso ambiente e, por isso, sem clamores e generalizações, atuaremos nos órgãos competentes para que a imagem do clube e a cidade de Bérgamo sejam protegidas”, acrescentou.
Em um vídeo circulou no domingo nas redes sociais, era possível ouvir injúrias raciais dirigidas a Koulibaly no estádio Atleti Azzurri d’Italia, em Bérgamo, quando o jogador estava deixando o campo depois da partida.
O zagueiro já foi várias vezes alvo de insultos racistas nesta temporada, sobretudo em Florença e recentemente em Verona.
Após esse último episódio, o jogador recebeu o apoio da Federação Senegalesa de Futebol (FSF).
“Tal como acontece com seus hábitos tristes, alguns torcedores da Atalanta repetiram novamente seus absurdos humanos proferindo insultos desprezíveis e racistas direcionados ao nosso capitão e líder, Kalidou Koulibaly“, tuitou a FSF.
Comme à leurs tristes habitudes certains supporters bergamaschi, de l’Atalanta de Bergame, ont encore réédité leurs bêtises humaines en proferant des injures ignobles et racistes visa à vis de notre capitaine et leader Kalidou Koulibaly.
— FSF (@Fsfofficielle) April 3, 2022
“Esses idiotas sem cérebro não têm lugar em um estádio. Força, Kalidou“, acrescentou a federação.
O retorno do público às arquibancadas nesta temporada, após um ano de jogos com portões fechados devido à pandemia, foi acompanhado pela volta de incidentes racistas na Itália.
Além de Koulibaly, o nigeriano Victor Osimhen, também do Napoli, e o goleiro francês Mike Maignan, do Milan, foram alvo de injúrias.
As punições são raras frente a este problema endêmico na Itália.
Em outubro, o capitão da seleção italiana, Giorgio Chiellini, confessou que sentiu “vergonha” após os insultos contra Koulibaly em Florença.
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Fonte: Folha PE
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