A última rodada da Copa do Nordeste, nesta quarta-feira (22), terá todas as partidas ocorrendo de forma simultânea. Na atual situação, o Santa Cruz não depende apenas dos próprios esforços para avançar ao mata-mata, terá que “secar” os concorrentes e contar com uma combinação de resultados. Apesar de entrar focado para vencer, o Tricolor terá que estar ligado no que acontece nos outros estádios. Principalmente nos Aflitos e no Baptistão.
“A gente fica analisando sim. Os jogadores que falam que não ficam estão no ambiente errado. Ficamos de olho na combinação porque é de onde vem a esperança de fazer o resultado e classificar. A gente sabe que o Náutico tem um jogo difícil e o Sergipe também tem contra o Sampaio, portanto, a expectativa é que os resultados combinem e que façamos um grande jogo aqui”.
O Santa Cruz está numa dura sequência de jogos contra equipes que estão em divisões superiores no Campeonato Brasileiro. Depois de ter enfrentado Sport (Série B) – duas vezes- e América-MG (Série A), o Tricolor do Arruda enfrenta o Fortaleza (Série A), nesta quarta-feira.
“Eu vejo de maneira positiva estar em grandes jogos. Quem tem mais experiência é mais acostumado com essas partidas. É uma sequência normal para o atleta de alto nível. Falamos para os mais jovens terem ambição de estarem em jogos assim. Hoje, o Santa está na Série D, mas é só uma passagem, logo menos vai retomar o caminho e vai voltar para a Série A ou B”.
Apesar do foco do primeiro semestre ser o Campeonato Pernambucano, o próximo desafio coral será da Copa do Nordeste. Com um discurso de focar apenas no confronto seguinte, Baraka se mostrou confiante. “A gente tem a possibilidade de fazer um bom jogo e vencer o Fortaleza aqui dentro de casa e com nosso torcedor. O Pernambucano a gente vai pensar depois. Vai ser um grande duelo, contra uma grande equipe, um clássico regional”.
Contratado no ínicio da temporada, Baraka teve poucas oportunidades com o treinador Ranielle Ribeiro no Santa Cruz. Acionado somente cinco vezes até o momento, o atleta surgiu como titular no último clássico contra o Sport, no último sábado (18), pela Copa do Nordeste, e completou pela primeira vez 90 minutos em campo com a camisa coral. De praticamente última opção a titular, o cabeça de área apareceu no 11 inicial depois das ausências de Daniel Pereira e Arthur no Clássico das Multidões.
“Me perguntaram se eu tinha ficado surpreso ao ter sido escalado como titular e a minha resposta foi que não, porque vinha trabalhando e esperando minha oportunidade. Dos atletas que foram contratados, eu fui o único que não teve uma sequência de jogos, então estava preparado e esperando meu momento. Graças a Deus pude fazer um bom jogo e ajudar a equipe, numa partida muito dura, em que ficamos em desvantagem numérica no segundo tempo e que precisávamos ter consciência tática e foi assim que conseguimos suportar e somar um ponto”, declarou.
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Fonte: Folha PE
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