Dois peixes-leão foram encontrados por pescadores, neste domingo (26), em Itamaracá. Esta é a primeira vez que a espécie, que é invasora e venenosa, é vista na costa de Pernambuco.
Há registros, desde dezembro de 2020, de peixes-leão que apareceram na Ilha de Fernando de Noronha. Esta foi, no entanto, a primeira vez que a espécie foi identificada na parte continental do estado.
Os peixes foram levados para a Colônia de Pescadores de Itamaracá para serem encaminhados à base municipal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), para estudos.
A espécie é considerada invasora, porque é nativa dos ecossistemas de recifes do Indo-Pacífico, região que compreende as costas dos oceanos Índico e Pacífico. Venenosos, os peixes-leão podem inocular o seu veneno através dos espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal.
Em humanos, podem provocar dor intensa localizada seguida de edema local, náuseas, tontura, fraqueza muscular, respiração ofegante e dor de cabeça.
Origem do peixe-leão
A espécie foi levada para os Estados Unidos para ser criada em aquário, mas escaparam para a natureza e, desde então, representam ameaça por não ter prepadores naturais.
Eles podem causar danos irreversíveis ao ecossistema marinho das regiões onde invadem. Costumam viver cerca de 15 anos e a até 300 metros de profundidade.
Peixes da espécie já foram achados no Oceano Atlântico Norte, no Caribe e, no Brasil, em Fernando de Noronha e na região Norte e em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.
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