Tudo bem que a Série D é uma verdadeira guerra. Campos ruins, equipes sem expressão, profissionalismo zero… E na batalha de ontem, no Arruda, o Santinha mostrou raça para virar e vencer o CSE/AL. Até aí tudo bem, mas uma coisa manchou esse triunfo tricolor. A equipe coral voltou para o segundo tempo perdendo de 1×0. Aos 13 minutos, num contra-ataque fulminante, o time alagoano ia fazer o segundo gol com Hugo Teixeira, mas, na hora H, as luzes do estádio apagaram.
Foram 20 minutos de interrupção e, no retorno, o Santinha conseguiu empatar e virar no marcador. A torcida foi ao delírio. Mas será mesmo que dá para ficar animado com isso?! Sinceramente, acho que não.
Esse time que o Santinha precisou de uma luz (ou a falta dela) não foi o CSA, tampouco o CRB, e sim o CSE, um time que eu nunca tinha ouvido falar na vida. Não quero menosprezar os alagoanos, mas o Tricolor é um clube centenário de muitas glórias e de histórias para contar.
Chegar a vencer dessa maneira é triste e, ao mesmo tempo, preocupante. Afinal, nem toda hora, a luz (ou a falta dela) estará ali do lado do Santinha. Ou seja, precisa melhorar e muito se quiser subir.
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Vencer o CSE apagando a luz é algo preocupante
Fonte: Folha PE
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