Copa do Mundo do Catar. Ou podemos chamar de Copa dos acréscimos. Quem sabe até mesmo dos recordes. Independente de como ficar conhecido, o torneio realizado no Oriente Médio foi recheado de marcas ainda não vistas em edições anteriores dos Mundiais. Do número de gols marcados ao tempo de acréscimo concedido em uma única partida, o fato é que a última edição de uma Copa realizada com 32 seleções ficará na história dos 3,4 milhões que foram aos estádios in loco e dos bilhões que acompanharam os jogos de alguma forma e viram a Argentina se sagrar campeã.
Gols
Esta foi a última Copa do Mundo com 32 seleções e, consequentemente, com 64 jogos. A partir de 2026, serão 48 equipes no torneio realizado pela Fifa. E quis o destino que o Mundial do Catar encerrasse o atual formato com recorde de gols. Foram 172 registrados no Oriente Médio. Uma média de 2,69 gols por partida. É a maior marca da história com esta quantidade de times, superando 1998 e 2014 (171 cada).
Pênaltis perdidos
De todas as Copas, a do Catar foi a que teve o maior índice de pênaltis desperdiçados desde 1966. Se considerarmos as cobranças feitas no tempo normal, prorrogação e disputas por pênaltis, foram 64 batidas e 21 chances perdidas, ou 33% do total.
Pênaltis a favor
No Mundial do Oriente Médio, foi a primeira vez que uma mesma equipe, a Argentina, teve cinco pênaltis marcados a favor em uma Copa do Mundo. Com essas cinco penalidades a favor, os argentinos empataram com a França na segunda colocação como equipes mais beneficiadas por pênaltis na história das Copas, com 16 penais a favor. A Espanha, com 18, é a líder do ranking.
Disputas por pênaltis
Durante esta edição da Copa, cinco jogos foram decididos nas penalidades máximas. Antes, 1990, 2006, 2014 e 2018 eram os Mundiais recordistas com quatro disputas por pênaltis cada.
Disciplina
A média de cartões amarelos da Copa do Mundo do Catar (2,43 por jogo) foi inferior a da Rússia (2,46 por jogo). No entanto, o confronto entre Argentina e Holanda registrou recorde de amarelos em uma partida de Mundial. Foram 18, sendo que um deles foi o segundo para o lateral-direito holandês Dumfries.
Impedimento
Com a novidade do impedimento semiautomático, o número de jogadores em posição irregular teve um aumento neste Mundial. Ao todo, uma média de 3,9 posições irregulares foi registrada no Catar. A partida entre Argentina e Arábia Saudita teve o recorde de infrações por uma mesma equipe: foram dez impedimentos assinalados para os campeões mundiais.
Acréscimos
O torneio do Catar ficou conhecido, também, como a Copa dos acréscimos. Após a Fifa fazer um pedido aos árbitros para aumentar o tempo de bola rolando, 676 minutos foram acrescidos ao final dos tempos regulamentares. Uma média de 10,56 a mais por confronto. A partida entre Inglaterra e Irã, pelo Grupo B, foi a responsável pelo maior número de acréscimo. Comandado pelo árbitro brasileiro Raphael Claus, o duelo teve 27 minutos a mais, somados os dois tempos – 14 no primeiro e 13 no segundo.
Primeiro gol do torneio: Enner Valencia, do Equador
Último gol do torneio: Kylian Mbappé, da França
Total de gols: 172 gols marcados (2,69 gols/jogo de média)
Melhor ataque: França, com 16 gols
Artilheiro: Kylian Mbappé (FRA), com 8 gols marcados
Assistências: Griezmann, Perisic, Bruno Fernandes, Kane e Messi – 3 cada
Público total: 3.404.252 pessoas
Estádio com mais jogos: Lusail Stadium, com 10 partidas disputadas
Jogo com mais gols: Inglaterra 6 x 2 Irã, com oito gols marcados
Penalidades marcadas: 23
Penalidades convertidas: 17
Cartões amarelos: 200, com a Argentina sendo a mais indisciplinada (18)
Cartões vermelhos: 4 – Cheddira (Marrocos), Aboubakar (Camarões), Dumfries (Holanda), Hennessey (Gales)
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Fonte: Folha PE
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