Apesar de o Governo de Pernambuco desobrigar o uso de máscaras em locais fechados, algumas pessoas ainda não se sentem 100% seguras em descartar o item utilizado por mais de 1 ano e 11 meses. A reportagem da Folha de Pernambuco fez uma ronda pelo Centro do Recife e pela Estação Central do metrô, e constatou que a movimentação de pessoas com e sem máscaras ainda está bem dividida neste primeiro dia de liberação da proteção em abertos abertos de Pernambuco.
No entorno do Mercado de São José, no bairro homônimo, no Centro do Recife, há quem opte pelo uso e quem já se sinta seguro para retirar as máscaras. Para a autônoma Bruna Medeiros, de 26 anos, a máscara é sinônimo de proteção. “Proteção, né?! ‘Tou’ acostumada já. Prefiro estar com a máscara ainda, a rotina que a gente estava vivendo”, diz.
Por outro lado, para a sub-gerente Claudiana Soares, 38 anos, na loja em que trabalha, muitos clientes ainda entram com máscara. “Primeiro dia, os funcionários, entre uns e outros, ainda optam por ficar de máscara. Já muitos clientes entram com máscara. Mas tá bem assim, dividido. Fica a critério de cada um”, explica.
No Metrô do Recife, o servidor público Raniel Nunes, de 57 anos, avalia como negativa a medida. “Dentro do metrô, tem que usar. É importante usar, não há dúvidas”. Pelo decreto do Governo do Estado, em transporte coletivo ainda é obrigatório o uso dentro do veículo.
A aposentada Mércia Guerra, de 69 anos, diz que pretende continuar usando as máscaras. “Minha imunidade é baixa, não posso me arriscar”, conta.
Pelos locais que passou, a reportagem observou que, apesar de as pessoas estarem vacinadas, mesmo em locais onde há desobrigatoriedade, ainda há um certo receio em sair de casa sem utilizar o item.
Para o desempregado Igor Lopes, de 31 anos, que estava sem máscara no momento da entrevista, não saber se outras pessoas estão vacinadas lhe causa medo. “A gente tem receio porque não tem certeza se as outras pessoas tomaram a 3ª dose. Eu tomei, mas não sei das outras pessoas. A máscara eu só tirei um pouco para respirar”, afirma.
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Fonte: Folha PE