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Um ícone, atemporal, a Rainha Elizabeth II  cruzou os séculos sem ficar ultrapassada

No Reino Unido, a instituição é maior e mais importante do que as pessoas. “Isso é um indicativo de uma DRL, uma Democracia Representativa Liberal, que, no caso no Reino Unido, é uma monarquia constitucional”, observa, à coluna, o cientista político Thales Castro.

E sublinha: “Uma DRL madura estabelece que as instituições estão acima das pessoas, porque as pessoas passam e as instituições ficam”. Thales faz menção à disciplina que uma vida dedicada à coroa exige e aos sacrifícios com os quais a Rainha Elizabeth II precisou se abraçar ao herdar o trono do Reino Unido, aos 25 anos.

A avaliação de Thales é corroborada, em outras palavras, pela embaixadora do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins. Ao se referir às características marcantes da Rainha Elizabeth II, ela observou, em entrevista à GloboNews, nesta quinta (08), o seguinte: “Ela era muito bem informada, tinha suas opiniões mas, pelo cargo, não podia expressá-las”. Melanie realça a curiosidade muito forte de Elizabeth II, advertindo, no entanto, que essa verve era latente ao mesmo tempo em que ela vivia “sacrificando coisas da vida pessoal para seguir trabalhando e entregando sempre mais ao povo britânico”.

A discrição era também função do senso de disciplina exemplar, que exerceu até esta quinta-feira (08), quando faleceu no Castelo de Balmoral. A postura discreta, no entanto, não a impediu de construir uma imagem que soava como inabalável ou imbatível e deixa, agora, desafios relevantes para o sucessor.

“De fato, ela deixa uma marca de serenidade, austeridade que a gente não encontra com facilidade na política, uma pessoa do século XX, que dá luzes para o século XXI”, define Thales Castro.

Ele emenda: “Ela é atemporal, um ícone, uma figura maiúscula. Talvez, uma das grandes figuras do seculo XX”. Na avaliação de Thales ainda, ela deixa uma lacuna que não vai ser facilmente preenchida. Entre outros fatores, porque “ela tinha características importantes”.

Ele enumera: “Era carismática, tinha nível de carinho e aderência popular que não se encontra facilmente na política internacional”. E arremata: “Ela tinha um olhar de liderança natural e capacidade de diminuir arestas só com a presença de palco”.

Thales aponta a tristeza que sua partida, aos 96 anos, deixa no mundo, e observa que, “com ela no leito de morte ainda, já foi sagrado Charles III”. Leia-se:  a coroa sempre se sobrepõe. Thales compara:

“Nesses países maduros, a diferença de nós, que temos uma democracia claudicante, é que as instituições são importantes e superiores aos indivíduos, maior que George VI, que a Rainha Vitória”.

E, agora, maior que a própria Elizabeth que, em abril de 1947, ainda antes de se tornar rainha, prometera: “Declaro diante de todos vocês que toda a minha vida, seja longa ou curta, será dedicada ao seu serviço e ao serviço de nossa grande família imperial à qual todos pertencemos”. Bateu recorde de longevidade no trono com 70 anos de reinado.



João Paulo refuta críticas de Anderson 


“Se tem algo de imoral é o tratamento do governo Bolsonaro com os governadores e o povo deste país”. A fala é do deputado João Paulo ao rebater as críticas de Anderson Ferreira sobre o empréstimo de R$ 800 milhões feito pelo Governo do Estado Anderson impetrou um mandado de segurança contra a operação.

Fiador  > João Paulo diz que Paulo Guedes deu aval ao empréstimo. Anderson tem classificado como “negociata imoral”. “Anderson tá querendo arranjar polêmica onde não existe”, critica.

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Fonte: Folha PE
Autor: Renata Bezerra de Melo

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