O principal suspeito pela morte da projetista Amanda Silva Pedrosa, de 39 anos, identificado como o homem com quem a vítima teve um breve relacionamento de cerca de um mês, passará por audiência de custódia neste sábado (7), no Recife.
O homem, que segundo a advogada da vítima, Rutineia Mello, se diz chef de cozinha e dono de uma hamburgueria, não teve o nome revelado pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga o caso. Ele foi preso nessa sexta-feira (6) e está sendo autuado pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
Anteriormente a polícia trabalhava com a hipótese de um crime de feminicídio, mas, devido à ausência de pertences pessoais da vítima, como o computador, carro, celular e televisão, o suspeito deve inicialmente responder por latrocínio, com pena máxima de 30 anos de prisão.
Segundo a advogada da família de Amanda, a família tentará recorrer da decisão, para que o suspeito tamabém responda pelo crime de homicídio triplamente qualificado, pela circunstância da morte, que dificultou a defesa da vítima, uma vez que Amanda foi amarrada, além de feminicídio e motivo fútil.
Ainda de acordo com a Rutineia, o chef de cozinha pode pegar uma pena base de aproximadamente 20 anos, que pode ser aumentada por esses agravantes.
Amanda Silva Pedrosa
Neste sábado, também será celebrada missa em memória de Amanda. A missa acontecerá às 19h, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Beberibe, localizada próximo à Praça da Convenção de Beberire, na Zona Norte do Recife. Segundo informou a família, na ocasião, tamém será cobrada às autoridades justiça pela morte de Amanda.
Relembre o caso
O corpo de Amanda foi encontrado na noite do dia 28 de dezembro, em seu apartamento, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife. O principal suspeito era um chef de cozinha que ela teria conhecido através de um aplicativo de relacionamento. Segndo a irma da vítima, Amanda vinha conversando com o suspeito e já tinha se encontrado com eles duas vezes antes do crime.
Amanda foi achada por familiares no apartamento com as mãos e os pés amarrados e um cordão no pescoço. Ela era natural do município de Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, e estava no Recife desde setembro, onde tinha um apartamento que costumava passar temporadas.
Dois dias após a descoberta do corpo, um segundo suspeito pelo assassinato, um homem de 20 anos, foi preso. Segundo a advogada da família, o suspeito, que não teve o nome identificado pela polícia, diz que foi convidado ao local pelo chef de cozinha e que a morte de Amanda teria sido causada por uma discursão por motivos de ciúmes do suspeito. Ele também disse que foi ameaçado pelo chef de cozinha com uma faca para permanecer no local do crime. O caso segue sendo investigado pela 2° Delegacia de Polícia de Homicídios.
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