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“Somos como um bairro de uma cidade brasileira”, diz técnico croata Dalic

O técnico da Croácia, Zlatko Dalic, comparou o tamanho de seu país com o de seu adversário nas quartas de final da Copa do Mundo, o Brasil, mas insistiu que seu time é mais perigoso do que as pessoas pensam. 

A Croácia, finalista do Mundial de 2018, eliminou o Japão na disputa de pênaltis na segunda-feira e assim garantiu, pelo menos, a terceira melhor participação em sua história neste torneio (foi a terceira colocada em 1998). 

O treinador disse estar orgulhoso de sua seleção por ter mostrado raça e força mental para chegar a esta fase e garantiu que sua equipe vai tentar mostrar um bom futebol diante do Brasil, um dos grandes favoritos, na sexta-feira. 

“O Brasil tem (mais de) 200 milhões de pessoas, nós somos apenas quatro milhões, então somos um pouco como um bairro de uma cidade brasileira”, disse Dalic nesta terça-feira em entrevista coletiva. 

“Será um jogo diferente de todos os que já disputamos até agora, porque o Brasil gosta de jogar futebol”, acrescentou. “Se olharmos de forma realista, o Brasil é o melhor time do torneio, eles têm um grande time, é assustador, é um grande teste para nós”. 

O treinador afirmou que “não há nada melhor” do que enfrentar a seleção canarinho em um Mundial.

“Talvez preferíssemos que fosse na final e não nas quartas de final”, continuou ele. “Queremos dar o nosso melhor, não vamos desistir antes do jogo. Queremos contrabalançar a qualidade brasileira com a nossa e queremos jogar futebol contra eles”. 

A Croácia mudou bastante nos quatro anos desde a última Copa do Mundo, com oito veteranos que participaram da façanha na Rússia no elenco, incluindo o capitão Luka Modric e o atacante Ivan Perisic. 

Dalic pediu que esse grupo não fosse comparado ao time derrotado pela França na final de 2018. 

“O Brasil é favorito, dá para ver que há um ótimo clima na seleção, eles têm jogadores de nível mundial, Neymar voltou da lesão”, analisou o técnico. 

“Temos que ser muito espertos na nossa abordagem. Não podemos nos abrir muito contra o Brasil, mas também não podemos nos fechar”, disse.

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Fonte: Folha PE

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