Sesi Bauru vence o Gerdau Minas e conquista o título da Supercopa feminina de vôlei

Jogando em casa e ao lado da torcida, no novíssimo ginásio Paulo Skaf, em Bauru (SP), a equipe do Sesi Bauru conquistou, neste domingo (23), o título inédito da Supercopa feminina, que abriu a temporada 2022/23 de clubes.

Vencendo a equipe do Gerdau Minas por 3 sets a 1, a equipe de São Paulo conquistou seu segundo título em um curto intervalo de tempo. No último dia 16, o time comandado por Marcos Kwiek venceu o Pinheiros por 3 sets a 1 e conquistou o título paulista de forma invicta.

O título da Supercopa é disputado em jogo único entre o campeão da Superliga (Minas) e da Copa Brasil (Sesi) da temporada anterior.

Homenagens


Antes do jogo começar, a CBV prestou uma homenagem em comemoração aos 10 anos da conquista do ouro olímpico da seleção feminina nos Jogos de Londres 2012. Dani Lins, do Sesi Vôlei Bauru; Thaísa, do Gerdau Minas; e  Adenízia representaram todo o elenco campeão olímpico. Elas receberam o troféu comemorativo das mãos da CEO da CBV, a também medalhista olímpica Adriana Behar. 

CBV celebra 10 anos do ouro olímpico – Foto: Cristiano Zanardi/Inovafoto/CBV

Confira a análise set a set:

1. Primeiro set: Sesi Bauru 26 x 24 Gerdau Minas

   O placar já mostra que a disputa foi acirrada, mas não foi assim ao longo de todo o set. Apesar de ter vencido com a vantagem mínima (de dois pontos), o Sesi Bauru chegou a ficar cinco pontos à frente das adversárias na etapa inicial, com um 20 a 15. Foi quando o bloqueio do Minas, comandando pela bicampeã olímpica Thaísa, começou a funcionar, marcando quatro pontos seguidos e encostando de vez no marcador. A equipe mineira ainda virou, alcançando um 23 a 24, mas o time da casa retomou a dianteira, marcou dois pontos seguidos e fechou o set inicial.
   
   
    

2. Segundo set: Sesi Bauru 19 x 25 Gerdau Minas

   Se no primeiro set, a equipe de Bauru abriu uma boa vantagem, no segundo foi a equipe de Minas Gerais que largou na frente. Emplacando um 5 a 10, as meninas treinadas por Nicola conseguiram encaixar o jogo, até o momento que a ponteira Karina, do Sesi, chegou para sacar. Foi a vez do time de Marcos Kwiek pontuar consecutivas vezes no bloqueio. Somado aos erros de ataque e de recepção do Gerdau, o Sesi Bauru ainda virou o placar, mas não durou muito tempo. O atual tricampeão da Superliga tomou a dianteira novamente, recuperando a vantagem, fechando o segundo set em 19 a 25.
   
   
    

3. Terceiro set: Sesi Bauru  25 x 23 Gerdau Minas

   Diferente dos dois primeiros, o terceiro set começou equilibrado. A vantagem só começou quando a equipe mineira começou a errar em sequência, permitindo que o Sesi Bauru abrisse quatro pontos de vantagem. Marcando dois pontos em sequência, as azulinas, não permitindo que as adversárias disparassem no placar. O “toma lá da cá” permaneceu até o fim do set, quando o Sesi Bauru fechou o seu segundo.
   
   
    

4. Quarto set: Sesi Bauru 25 x 22 Gerdau Minas

   O equilíbrio do terceiro set continuou no quarto, mas logo o Sesi Bauru começou a abrir a vantagem que daria o título inédito à equipe de São Paulo. Com Mayhara sendo efetiva nos ataques, o Gerdau Minas até tentou encostar, mas não conseguiu ser eficiente a ponto de virar. Mesmo após o ponto que dava o título ao Sesi, o técnico Nicola solicitou um desafio, mas que não alterou o rumo da partida. Com a vitória, o Sesi Bauru conquistou, pela primeira vez, o título da Supercopa.

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