O Clássico dos Clássicos entre Náutico e Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro, que será disputado sábado (18), nos Aflitos, colocará frente a frente duas equipes distintas. Tanto nos defeitos como nas virtudes. Uma está no G4, que garante acesso à Série A do ano que vem. Outra, na zona de rebaixamento, que pode decretar a queda à Série C. Há os que sofrem com um ataque de pouco aproveitamento, enquanto existe aqueles que lamentam a quantidade alta de gols tomados. Histórias que ajudam a compor o terceiro encontro de Timbu e Leão em 2022.
A diferença nos gols
Começando pela defesa. O Náutico tomou nada menos do que 15 gols nos 12 jogos disputados. Ao lado do CRB, é o time mais vazado até o momento. Bem diferente do Sport, que só foi buscar a bola em sua rede em cinco ocasiões – tendo o segundo melhor desempenho no quesito, atrás apenas do Grêmio e empatado com Vasco e Bahia.
No ataque, a história é diferente. O Sport é o time do G4 que menos marcou gols. Foram apenas oito ao todo. Mesmo número de CRB, CSA, Ponte Preta, Guarani, Vila Nova e Chapecoense, lista dos clubes com pior aproveitamento ofensivo – todas abaixo do Leão na tabela. Até o Náutico, na zona, balançou mais as redes, com 10.
O jogo também reúne o segundo pior mandante da Série B contra o oitavo melhor visitante. Em casa, o Náutico tem apenas uma vitória, com dois empates e três derrotas. O Leão, jogando longe de seus domínios, tem um triunfo, três resultados de igualdade e dois tropeços.
Em 2022, a vantagem é do Sport
Esse será o terceiro jogo entre as equipes no ano. Nos dois primeiros, o Sport saiu vencedor. Na Ilha do Retiro, pela Copa do Nordeste, vitória por 3×2, com show de Mikael, autor de todos os gols – o centroavante deixou o clube logo após o clássico. No outro duelo, nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano, o Leão ganhou de virada, por 2×1.
O clássico é crucial para as duas equipes se aproximarem das atuais metas na competição. Ao Náutico, vale a saída do Z4 e a diminuição da pressão em cima do técnico Roberto Fernandes e da diretoria. Já o Leão pode “aumentar a gordura” no G4, se distanciando de adversários que estão na cola dos pernambucanos, como Grêmio, Criciúma e Tombense.
Fonte: Folha PE