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Iniciativa pretende impactar 500 mulheres e tem como objetivo promover prevenção à violência de gênero, a partir de esclarecimentos sobre cidadania, direitos das mulheres, além de cursos profissionalizantes estimulando a autonomia financeira. (Foto: Divulgação/PCR)
O pequeno espaço não diminuiu a vontade de mais de 20 mulheres de se reunirem para buscar conhecimento. Na tarde desta quarta-feira (20), a Secretaria da Mulher do Recife retomou o projeto “Recife, Cidade das Mulheres”, que ocorreu no Coletivo de Preservação Ambiental do Parque do Juquiá – Espaço Mulher, no bairro do Juquiá. Com o objetivo de prevenir a violência a partir de esclarecimentos sobre cidadania, direitos das mulheres, além de cursos profissionalizantes estimulando a autonomia financeira, o projeto atenderá 500 mulheres da capital pernambucana, ofertando serviços públicos gratuitos com 20 horas de qualificação profissional online e 12 horas de oficinas presenciais. Na ação realizada ontem, as participantes aprenderam noções de empreendedorismo e de marketing digital.
O projeto ocorre nas comunidades mais vulneráveis das seis Regiões Político Administrativas (RPAs) do Recife, em locais de grande acesso de pessoas numa estrutura que será nos espaços coletivos de lazer nas comunidades, como igrejas, COMPAZ, centros comunitários, associações, entre outros.
Paula Felipe, socióloga e técnica de Enfrentamento à Violência da Secretaria da Mulher do Recife, falou sobre o projeto. “Hoje falamos um pouco sobre os diferentes tipos de empreendedorismo, conversamos sobre os sonhos dessas mulheres. Buscamos também aproveitar as potencialidades do grupo. Aqui, surgiram algumas mulheres que já empreendem e que trouxeram algumas dificuldades e sucessos na sua caminhada. Na sequência abordamos o marketing digital, que vai trabalhar como elas podem utilizar as ferramentas da internet para agregar valor aos seus produtos e aumentar a divulgação e consequentemente as suas vendas”, afirmou.
A artesã Neide da Silva, de 65 anos, foi uma das participantes da oficina. Ela contou que participou da oficina como forma de estimular um grupo de mulheres que lidera como voluntária para divulgar os produtos produzidos. “Nós produzimos muita coisa, mas paramos na barreira da falta de conhecimento da internet para ajudar nas nossas vendas. Este curso está sendo muito proveitoso porque abre mais a mente de todas”, explicou.
