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Se o Catar é assim, não deveria se meter a organizar uma Copa do Mundo

O maior evento esportivo do planeta, a Copa do Mundo é uma festa de encontros de várias culturas sem distinção de raça, credo, gênero, orientação sexual ou classe social. Sempre foi assim. Mas, nessa Copa do Catar, algo de muito errado está acontecendo.

Ontem, por exemplo, o enviado especial da Folha de Pernambuco, o repórter Victor Pereira, e um grupo de voluntárias pernambucanas foram surpreendidos por policiais de lá que confiscaram a bandeira de Pernambuco, pois acharam que se tratava de um símbolo da causa LGBTQIA .

Um absurdo! Independentemente de ser a bandeira do nosso estado, o que aconteceu é um duro golpe às liberdades individuais, tão comuns em todos os mundiais que já passaram. Por isso que volto a dizer que a Fifa errou em escolher o Catar como o país-sede deste ano.

E digo mais: nas próximas vezes, acho que deveria haver cláusulas no contrato que deveriam exigir, além do “padrão Fifa” dos estádios, respeito aos direitos humanos e às liberdades de pensamento. Afinal, estamos no século 21 e o politicamente incorreto é coisa do passado.

Se o Catar é tão retrógrado e isolado, não deveria se meter a organizar um evento tão plural. O dinheiro não é tudo. Por serem sociais, homens e mulheres de todo o mundo necessitam de liberdade, algo muito maior que os “petrodólares” dos sheiks.

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Fonte: Folha PE

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