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Se não vencer a próxima Copa do Mundo, Brasil viverá sua maior fila

Desde o início da Copa do Mundo, a maior fila de títulos vivida pelo Brasil foi de cinco edições. Isso aconteceu três vezes – de 1930 até 1958, de 1970 até 1994 e de 2002 até 2022. Portanto, se não vencer a competição em 2026, a seleção brasileira terá um novo recorde negativo. Muitos torcedores já estão utilizando o código promocional Galera bet para fazer suas previsões para os próximos anos.

Diferentemente das duas primeiras vezes em que o Brasil disputou cinco edições sem conseguir vencer a Copa do Mundo, o momento atual é muito ruim. O país vive uma verdadeira crise técnica, que pode ser constatada pelo fato de que o último brasileiro a ser eleito o melhor jogador do planeta foi Kaká, no já distante ano de 2007.

A realidade era diferente no período entre 1930 e 1958 (em 1942 e 1946 não houve disputa em razão da Segunda Guerra Mundial). Nessa fase, o futebol ainda estava em seus primórdios, profissionalizando-se pouco a pouco. Mesmo assim, o Brasil já havia produzido grandes jogadores e chegou a conquistar um vice-campeonato em 1950.

Já entre 1970 e 1994, o Brasil viu inúmeros craques defenderem a seleção. Rivelino, Zico, Sócrates, Careca, Romário, entre outros, são alguns dos nomes mais destacados que estiveram em campo nas campanhas sem sucesso de 1974, 1978, 1982, 1986 e 1990.

Atualmente, porém, o Brasil tem como sua maior figura o contestado Neymar. Os pífios resultados recentes da seleção não vieram por acaso – são a consequência direta de uma queda acentuada da qualidade técnica dos jogadores. De todo modo, uma nova geração parece estar surgindo. Vinicius Jr., por exemplo, é hoje a principal figura do poderoso Real Madrid.

Outros jovens como Antony, Gabriel Martinelli, Danilo, João Gomes e Bruno Guimarães têm obtido destaque na Premier League. Assim, o Brasil provavelmente poderá contar com eles por bons anos. Os torcedores se perguntam se, na próxima Copa do Mundo, a seleção realmente entrará na disputa com chances de título.

Ainda é cedo para saber – no momento, há outras seleções muito à frente do Brasil. A França é o principal exemplo. Mesmo repleta de desfalques, a equipe europeia conseguiu chegar até a final da última Copa. Sem mencionar o fato de que os franceses já haviam sido campeões mundiais em 2018.

O caminho rumo ao hexa, portanto, será muito difícil. Mas o Brasil precisa aceitar o fato de que é, atualmente, coadjuvante no futebol mundial. Esse é o primeiro passo para que uma reformulação aconteça e nossa seleção possa voltar a ocupar o espaço que sempre lhe pertenceu.

As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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Fonte: Folha PE

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