Alckmin afirmou ainda que o próximo governo priorizará a aquisição de vacinas e o investimento em setores da saúde, como a telemedicina | Agência Brasil
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, no domingo (4.dez), que o Ministério da Saúde precisará de R$ 22 bilhões a mais do que os R$ 162,8 bilhões previstos no Orçamento de 2023. Segundo o político, que coordena a transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma das prioridades da próxima gestão é zerar a fila do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Os números mostram que nós precisaríamos de R$ 22 bilhões a mais do que está previsto. Não tem recurso para a Farmácia Popular. Quem tem doença crônica, precisa tomar remédio. Uma prioridade do governo Lula é zerar a fila que se formou durante a pandemia. A ideia é fazer um mutirão, se precisar, contratar a iniciativa privada, para realizar exames e cirurgias”, disse Alckmin.
Outro ponto abordado pelo vice-presidente eleito foi a vacinação. Citando a queda na adesão da população aos imunizantes nos últimos anos, Alckmin afirmou que o próximo governo priorizará a aquisição de vacinas e o investimento em setores da saúde, como a telemedicina. “É fundamental, nas primeiras medidas, fazer uma campanha de conscientização da importância da vacina”, disse.