Santa visita Tocantinópolis lutando por vaga nas quartas de final da Série D

Para conquistar o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz sabe que precisará encarar obstáculos que vão além dos adversários. Nada da tecnologia do VAR, por exemplo. Os duelos acontecem, normalmente, em gramados irregulares. Isso sem falar nas viagens desgastantes e nos diversos confrontos eliminatórios. Ou, como os torcedores gostam de falar, uma saga do “contra tudo e contra todos”. Justo o que o Tricolor vai encontrar neste domingo (14), diante do Tocantinópolis, no Ribeirão, pelas oitavas de final da Série D. Após empate em 0x0 na ida, no Arruda, a equipe precisa vencer para avançar às quartas de final, ficando mais próxima do sonho de subir de divisão. Novo resultado de igualdade provocará penalidades.

A delegação coral viajou na quinta para Tocantinópolis. Saída mais cedo que o normal para diminuir o cansaço do deslocamento de quase dois mil quilômetros. “É lógico que a gente preferiria que fosse mais simples chegar ao local da partida. Mas como eu falei após o primeiro jogo, eles também tiveram essa dificuldade para chegar no Arruda. Precisamos superar isso da melhor maneira possível”, afirmou o técnico do Santa, Marcelo Martelotte.

Mudanças no time

Para o confronto da volta, o Santa Cruz terá algumas ausências. O goleiro Jefferson e o meia Wescley estão fora por lesão, além de Daniel Pereira, suspenso pela expulsão no jogo passado. Klever assumirará a meta. O meio-campo deve contar com Elyeser, João Erick e Anderson Ceará, com Matheuzinho, Hugo Cabral e Raphael Macena fechando o ataque.

“Sempre lamentamos as ausências, principalmente pelo aspecto do jogador, que vai ficar fora de um jogo decisivo. Mas eu confio muito no nosso grupo. A gente sempre teve sucesso quando precisou substituir os jogadores considerados titulares”, frisou, deixando claro que, para se classificar, o Santa precisará caprichar mais nas conclusões.

Pontaria no gol

“Precisamos ter um pouco mais de atenção nas finalizações. Se voltarmos a criar a quantidade de oportunidades que criamos aqui, na ida, acho difícil a gente não fazer gols e vencer o jogo. Respeitamos o adversário e entendemos que teremos algumas dificuldades, como a questão do campo, mas precisamos superar as situações. A Série D é marcada por esse tipo de obstáculo”, declarou. 

“Em jogo de mata-mata, a decisão é marcada por detalhes. Não basta ser superior ao adversário: precisa transformar isso no placar desejado. Temos jogado bem fora de casa e não vejo adversidade por decidir a vaga jogando longe do Arruda. Lógico que era melhor aqui, com a nossa torcida, mas encaro isso com naturalidade”, completou. O Tocantinópolis, vale salientar, só perdeu um jogo como mandante na Série D, vencendo outros cinco e empatando dois, com um aproveitamento de 70,8%. Quatro dos triunfos, inclusive, foram por mais de um gol de diferença. O único tropeço foi contra o Juventude/MA, por 1×0. 

Como visitante, o Santa Cruz tem oito jogos, com duas vitórias, três empates e três derrotas (37,5%).  Além do Retrô, o Tricolor venceu o Atlético/BA fora de casa, por 4×1. 

Ficha técnica

Tocantinópolis

Jeferson; Marcinho, Betão, Wanderson e Chico Bala; Gustavo Gomes, Alan Maia, Tiago Bagagem e Hiltinho; Bambelo e Éverson Bilau. Técnico: Jairo Nascimento

Santa Cruz

Klever; Jefferson Feijão, Luan Bueno, Alemão e Ítalo Henrique; Elyeser, João Érick (Arthur Santos) e Anderson Ceará; Hugo Cabral, Raphael Macena (Rafael Furtado) e Matheuzinho. Técnico: Marcelo Martelotte

Local: Ribeirão (Tocantinópolis/TO)


Horário: 16h


Árbitro: Rafael Traci (SC). Assistentes: Henrique Neu Ribeiro e Bruno Muller (ambos de SC)


Transmissão: Premiere FC

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