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Santa Cruz do Capibaribe: MPPE ajuíza ação para que o município assegure acesso a vagas em creche
Destaques do MPPE
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- Escrito por Miguel Rios Machado
- Categoria: Notícias
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Acessos: 8
15/08/2022 – Após constatar que a insuficiência de vagas em creches na cidade de Santa Cruz do Capibaribe vem causando prejuízos ao direito à educação das crianças de zero a cinco anos no município, com uma lista de espera por vagas que já supera 30 nomes, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou uma ação civil pública com pedido de tutela de urgência antecipada requerendo à Justiça que obrigue o município a prestar o serviço de educação infantil, garantindo vagas para todas as crianças em lista de espera e as demais que buscarem matrícula na rede pública. A ação civil pública de número 3755-65.2022.8.17.3250 tramita na Vara da Fazenda Pública de Santa Cruz do Capibaribe.
No mesmo pedido de tutela antecipada, a Promotoria de Justiça de Santa Cruz do Capibaribe requer que, caso não consiga contemplar todas as crianças da lista com vagas em creches municipais, o município providencie a inclusão em instituições filantrópicas e sem fins lucrativos, preferencialmente, ou em instituições privadas, assumindo os custos enquanto não disponibilizar vagas em número suficiente na rede pública de ensino infantil.
Por fim, o MPPE pleiteia, em caráter definitivo, que o município seja condenado a adotar as providências para assegurar vagas suficientes na educação infantil para as crianças de zero a cinco anos de Santa Cruz do Capibaribe, sob pena de pagamento de multa a ser fixada pelo Judiciário.
“A atuação descomprometida do município resultou em violação sistemática ao direito humano à educação de dezenas de crianças. O Conselho Tutelar já procurou ajuda do MPPE em inúmeras oportunidades, relatando a situação das crianças que ficam desassistidas e só conseguem vaga após a atuação ministerial”, relatou o promotor de Justiça Ariano de Aguiar, no texto da ação.
Entenda os fatos – A Promotoria de Justiça de Santa Cruz do Capibaribe instaurou procedimentos administrativos para fiscalizar a negativa de atendimento, por parte da Secretaria Municipal de Educação, das requisições de matrícula remetidas pelos conselheiros tutelares.
Em resposta, a Secretaria alegou, por meio de ofício, que matriculou as crianças com idade superior a quatro anos. No caso das crianças menores, o poder público informou que as creches existentes no município não comportariam o número de crianças na faixa etária. Por esse motivo, elas foram incluídas em uma lista de espera. Como alternativa, o município disse que mobilizaria organizações não governamentais para suprir o excedente de demanda.
Porém, a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe noticiou ao MPPE que as ONGs que trabalham com a educação infantil não receberam o apoio necessário. Segundo o ofício remetido pela Câmara de Vereadores, o município costumava enviar merenda e profissionais para essas instituições, mas esse suporte foi descontinuado.
Imagem acessível: fotografia de pés de criança descalços junto a brinquedos
Destaques Notícias
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Manhã de homenagens no MPPE
15/08/2022 – Na manhã desta segunda-feira (15), o procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, prestou uma homenagem às promotoras de Justiça Ana Cristina Barbosa Taffarel e Cristiane Maria Caitano da Silva.
A promotora de Justiça Ana Cristina Barbosa Taffarel, que está se aposentando, recebeu um reconhecimento por toda a dedicação nos anos de serviços prestados no MPPE. “É uma excelente iniciativa essa homenagem na nossa saída. O reconhecimento foi uma surpresa muito boa. É uma sensação de acolhimento que nos faz muito bem”, comentou Ana Cristina.
Já a promotora de Justiça Cristiane Maria Caitano da Silva, que solicitou o retorno à sua promotoria de origem, foi homenageada pelo empenho e dedicação no trabalho no Núcleo de Gestão de Pessoas. “Essa homenagem é um reconhecimento do trabalho e uma forma de a gente se sentir gratificado pela participação na gestão e exercendo o cargo que ocupamos”, destacou.
Também estavam presentes na ocasião os promotores de Justiça Maviael de Souza, Fernando Falcão, Viviane Freitas, Sávio Loureiro, Maria Lizandra de Carvalho e Eduardo Cajueiro.
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Santa Cruz do Capibaribe: MPPE ajuíza ação para que o município assegure acesso a vagas em creche
15/08/2022 – Após constatar que a insuficiência de vagas em creches na cidade de Santa Cruz do Capibaribe vem causando prejuízos ao direito à educação das crianças de zero a cinco anos no município, com uma lista de espera por vagas que já supera 30 nomes, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou uma ação civil pública com pedido de tutela de urgência antecipada requerendo à Justiça que obrigue o município a prestar o serviço de educação infantil, garantindo vagas para todas as crianças em lista de espera e as demais que buscarem matrícula na rede pública. A ação civil pública de número 3755-65.2022.8.17.3250 tramita na Vara da Fazenda Pública de Santa Cruz do Capibaribe.
No mesmo pedido de tutela antecipada, a Promotoria de Justiça de Santa Cruz do Capibaribe requer que, caso não consiga contemplar todas as crianças da lista com vagas em creches municipais, o município providencie a inclusão em instituições filantrópicas e sem fins lucrativos, preferencialmente, ou em instituições privadas, assumindo os custos enquanto não disponibilizar vagas em número suficiente na rede pública de ensino infantil.
Por fim, o MPPE pleiteia, em caráter definitivo, que o município seja condenado a adotar as providências para assegurar vagas suficientes na educação infantil para as crianças de zero a cinco anos de Santa Cruz do Capibaribe, sob pena de pagamento de multa a ser fixada pelo Judiciário.
“A atuação descomprometida do município resultou em violação sistemática ao direito humano à educação de dezenas de crianças. O Conselho Tutelar já procurou ajuda do MPPE em inúmeras oportunidades, relatando a situação das crianças que ficam desassistidas e só conseguem vaga após a atuação ministerial”, relatou o promotor de Justiça Ariano de Aguiar, no texto da ação.
Entenda os fatos – A Promotoria de Justiça de Santa Cruz do Capibaribe instaurou procedimentos administrativos para fiscalizar a negativa de atendimento, por parte da Secretaria Municipal de Educação, das requisições de matrícula remetidas pelos conselheiros tutelares.
Em resposta, a Secretaria alegou, por meio de ofício, que matriculou as crianças com idade superior a quatro anos. No caso das crianças menores, o poder público informou que as creches existentes no município não comportariam o número de crianças na faixa etária. Por esse motivo, elas foram incluídas em uma lista de espera. Como alternativa, o município disse que mobilizaria organizações não governamentais para suprir o excedente de demanda.
Porém, a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe noticiou ao MPPE que as ONGs que trabalham com a educação infantil não receberam o apoio necessário. Segundo o ofício remetido pela Câmara de Vereadores, o município costumava enviar merenda e profissionais para essas instituições, mas esse suporte foi descontinuado.
Imagem acessível: fotografia de pés de criança descalços junto a brinquedos
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Subprocuradora-geral de Justiça representa MPPE na celebração do bicentenário do TJPE
11/08/2022 – Nesta quinta-feira (11), a subprocuradora-geral de Justiça em Assuntos Institucionais, Zulene Santana de Lima Norberto, representou o MPPE na celebração dos 200 anos do TJPE. A solenidade aconteceu em Olinda, no Mosteiro de São Bento, onde foram instalados os primeiros cursos jurídicos do país, em 1827. O evento teve início exatamente na sala que abrigou a primeira aula do curso de Direito de Olinda e que conta até hoje com parte dos móveis originais da época.
“Agradecemos a inclusão desta visita na celebração do bicentenário do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Estarmos aqui hoje reaviva um catálogo de fatos, homens e ideais da história do Tribunal. Que tenhamos em mente e corações esta rica trajetória para nos inspirar sempre”, declarou o desembargador decano do TJPE, Jones Figueirêdo Alves, durante seu discurso de abertura.
Em seguida, a celebração passou para a nave da Basílica de São Bento onde uma violinista da Orquestra Cidadã executou o hino nacional e, na sequência, os convidados puderam ouvir as palavras do presidente do TJPE, Luiz Carlos Figueiredo. “As instalações físicas do Mosteiro de São Bento acolheram a primeira faculdade de Direito e, portanto, também podem ser vistas como a casa da justiça. É isso que estamos tentando simbolizar nesta data tão importante”, destacou.
Já a subprocuradora-geral do MPPE, Zulene Norberto, não escondeu a satisfação de estar presente neste dia especial. “Para mim, é excessivamente gratificante. Primeiro, pelo resgate histórico que foi feito da relevância de Pernambuco como um dos pioneiros na criação dos cursos jurídicos do Brasil. Mas, também fico muito satisfeita pelo contributo do Ministério Público como operador do Direito, defensor da sociedade e da ordem democrática brasileira. É muito importante ver todos os poderes trabalhando pelo mesmo ideal e defendendo a causa da Justiça”, comentou.
A celebração teve continuidade com homenagens aos 195 anos dos cursos jurídicos no Brasil e aos 100 e 103 anos do desembargador João David de Souza Filho e do juiz Francisco Rodrigues dos Santos, respectivamente. Logo depois, personalidades ligadas ao meio jurídico receberam das mãos do presidente do TJPE o Grão Colar da Alta Distinção da Medalha do Mérito Jurídico Joaquim Munes Machado, maior honraria da instituição. A manhã de comemorações foi encerrada com uma palestra alusiva aos 200 anos do Tribunal ministrada pelo professor doutor Marcelo Casseb.
Também prestigiaram a solenidade o secretário-geral do MPPE, Maviel de Souza, e os procuradores de Justiça Mário Palha e Nelma Quaiotti.