Em sua quarta participação na Série A1 do Campeonato Pernambucano, o Retrô está prestes a disputar a segunda final da competição. Em 2022, ficou com o vice-campeonato, ao perder para o Náutico, nos pênaltis. Nesta temporada, terá pela frente o Sport, maior campeão do torneio, com 42 taças. Contudo, muito diferente do já consolidado clube centenário da Ilha do Retiro, a Fênix ainda busca um lugar de destaque no cenário estadual. O primeiro confronto com o Rubro-negro acontece neste sábado (15), às 16h30, na Arena de Pernambuco.
Para o diretor do Retrô, Gustavo Jordão, no clube não há dúvidas em relação ao êxito do trabalho que vem sendo construído desde 2016, ano em que o time de Camaragibe foi fundado. Campeã da Série A2 do Pernambucano em 2019, a Fênix acumula ainda um 7º e um 5º lugar no Estadual, em 2020 e 2021, respectivamente, antes de chegar em duas finais seguidas. No ano passado, inclusive, com a melhor campanha do certame.
“A gente tinha certeza que isso ia acontecer, pelo que fazemos, pelo investimento, métodos usados. A gente entende que essa consolidação não vem só com o título, mas vem também com o time disputando bem os campeonatos em que entra para jogar. Isso sim é consolidar. O título uma hora vai chegar, não tenho dúvidas. Se for agora melhor ainda. Confiamos muito no trabalho que Laércio faz no clube”, pontuou o dirigente.
Ainda segundo Gustavo, mais que o título do Estadual, o acesso para a Terceira Divisão é a prioridade do clube na temporada. “Não é mistério que nosso principal objetivo é subir de divisão. Sair da Série D para a C e assim sucessivamente. É assim que coloca o time em outro patamar, com possibilidade de disputar competições mais vistosas e rentáveis”, contou.
Na visão do colunista Flávio Adriano, da Folha de Pernambuco, a consolidação do Azulão ainda não aconteceu. De acordo com o jornalista, participações convincentes em competições nacionais são essenciais neste processo. “Ele está subindo, mas ainda não se consolidou. Talvez precise de um tempo, ganhar um Pernambucano já dá uma moral. Mas principalmente se dar bem fora do Estado, como ir bem em um Nordestão, subir para uma Série C. Até agora acabou amarelando quando teve as oportunidades”, relatou Flavão.
Para o colunista, a estrutura oferecida pelo clube também contribui nesta jornada de afirmação. “Você vê que as coisas funcionam. Tem salário em dia, centro de treinameto de fazer inveja a time de Série A. Esse tipo de estrutura só faz consolidar. Não à toa que está no segundo ano seguido na final do Estadual, apesar do Pernambucano não ser referência para nada”, opinou.
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Fonte: Folha PE