A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou dezenas de casos da varíola dos macacos em países europeus, além de EUA, Canadá e Austrália. O Brasil não tem caso registrado, mas a infecção de um cidadão brasileiro foi notificada na Alemanha. A BBC News Brasil preparou um resumo de o que se sabe sobre a doença:
Os sintomas principais da varíola dos macacos são: febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão. Depois, vem uma coceira dolorida, que geralmente começa no rosto e se espalha pelo corpo. A pele fica repleta de lesões, que formam casquinhas. A infecção costuma terminar por conta própria após 14 a 21 dias. Em alguns casos, médicos receitam tratamento com antivirais.
A maioria das infecções são leves. Mas a doença pode ganhar formas mais graves, especialmente em crianças pequenas, mulheres grávidas e pessoas com sistema imune frágil. A OMS estima que 3% a 6% dos casos resultem em morte.
A vacina contra a varíola comum oferece proteção alta, de 85%, porque os dois vírus são bastante parecidos.
Até o momento, cientistas não veem riscos de que a varíola dos macacos cause uma epidemia de amplas proporções, porque sua capacidade de transmissão não é muito alta. O vírus é conhecido há décadas e costumava ficar restrito a áreas remotas de países da África Central e Ocidental, onde é endêmico.
O vírus da varíola dos macacos pode entrar no corpo de várias maneiras, como:
– Por lesões na pele pelo contato com bolhas ou casquinhas infectadas
– Pela boca ou sistema respiratório por secreções, tosse ou espirro
– Pelo contato com roupas, lençóis e toalhas usadas por infectados
Até agora, o vírus não foi descrito como uma doença sexualmente transmissível, mas pode ser passado durante a relação sexual pela proximidade entre as pessoas envolvidas.
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