Senador Marcelo Castro. Foto: Lucas Dias/GP1
Durante sua campanha, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fez várias promessas, entre elas, a mais marcante, sem dúvidas, foi levar picanha para os pratos dos brasileiros. Não apenas para aqueles que votaram nele, diga-se de passagem, mas sim para todos, é o governante da nação. Coisa de 214 milhões de pessoas terá na mesa um dos cortes nobres do bovino, segundo o petista. Que delícia!
Outro compromisso do maior nome do PT, de interesse da boa parte do seu eleitorado, era a manutenção do valor do Auxílio Brasil em R$ 600, medida implantada no então governo de Jair Bolsonaro, que pagará, de certo, R$ 600 até 31 de dezembro deste ano. A parcela, antes 400 reais, teve um extra de R$ 200, aprovada pelo Congresso em 14 de julho de 2022, vale ressaltar.
Mas na era Lula, a atenção fica para um diferencial prometimento. O programa social terá um adicional de R$ 150 para famílias inscritas no programa com crianças menores de 6 anos. Sobre esse tema especÍfico, o relator-geral do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro, em entrevista ao O Estado de São Paulo, falou.
“Com segurança”, Castro afirmou que os R$ 600 “vão continuar”. Porém o adicional terá que ser “discutido.” “O Lula prometeu mais R$ 150 para as mães com crianças de até 6 anos de idade, o que dá um valor de R$ 18 bilhões. Os R$ 200 a mais dão R$ 52 bilhões. Só aí são mais R$ 70 bilhões. Não há espaço no Orçamento para isso”, disse.
Castro ainda revelou: “Estamos no osso” e Lula “terá que decidir o que fará agora e o que deixará para depois.” Teria o líder da sigla vermelha se empolgado na campanha? À conferir!
03/11/2022 às 14:42 – Por Andros Silva
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