Uma reportagem revelou supostos pagamentos de propina em presídio de Pernambuco. A reportagem foi publicada em 18 de maio. Causou espanto que o governo Raquel Lyra (PSDB), após a reportagem, levou 15 dias para abrir a sindicância para apurar os fatos. A demora em abrir a investigação aconteceu na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, que tem como titular a suplente de deputada Lucinha Mota (PSDB). A matéria original, com a denúncia, foi publicada pela TV Tribuna.
Segundo a denúncia que serviu de base para a sindicância, a servidora atua na Ouvidoria da Secretaria e supostamente ameaçava os presos responsáveis pelos pavilhões da unidade prisional, conhecidos como “chaveiros”. Ainda de acordo com a denúncia, caso não fosse paga a quantia solicitada por ela, seriam feitas inspeções no presídio para tirar “supostas regalias” dos detentos.
A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos nomeou cinco servidores para compor a comissão de investigação, presidida pelo secretário executivo de Coordenação e Gestão da secretaria, Flávio Rodrigues de Oliveira. O prazo para concluir a apuração é de 20 dias.
Fonte: Blog do Jorge Lemos
Foto: Divulgação
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