Após a eliminação do Brasil da Copa do Mundo de 2022, Tite deu uma entrevista confirmando que não continuará no comando da Seleção Brasileira. A declaração de que não continuaria já havia sido feita pelo ex-técnico outras vezes. Assim que Tite afirmou sua saída, na última sexta-feira, começaram as especulações de qual será o próximo treinador.
Muito se vem comentando se a Seleção será comandada pela primeira vez por um técnico estrangeiro ou se continuará sendo algum brasileiro. A verdade é que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem essa tarefa importante na cobrança.
Entre alguns nomes estrangeiros cogitados estão o do espanhol Pep Guardiola, técnico do Manchester City, e o italiano Carlo Ancelotti, que comanda o Real Madrid. No entanto, vinculados como nomes difíceis, até por questões salariais.
Por outro lado, existem estrangeiros considerados mais acessíveis ao cargo, justamente pela relação que já tem com o Brasil. Esses são os casos dos portugueses Abel Ferreira, que comanda o Palmeiras, e o Jorge de Jesus, que foi técnico do Flamengo, entre 2019 e 2020, com vários títulos.
Os nomes brasileiros ventilados para assumir a Seleção são Fernando Diniz, do Fluminense, Dorival Júnior, que comandou o Flamengo, e Mano Menezes, do Internacional.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tem dito que não terá pressa para escolher o novo nome e que isso poderá ser feito no início de 2023. Segundo o Globo Esporte, Rodrigues não descarta contratar um treinador de fora do Brasil.
Na análise do comentarista esportivo da CBN, Léo Medrado, o nome de Pep Guardiola seria bem recebido. “Só um nome, hoje, eu seria fã, que é o de Guardiola. Ele assumindo o Brasil não tem contraindicação. A CBF gasta tanto dinheiro e ganha tanto dinheiro com amistosos do Brasil, que poderia investir nele. No Brasil, só tem um que eu gostaria que é o Dorival Júnior, conheço de perto, da época do Sport. Sempre falei que ele ia longe, fez bons trabalhos no Santos, Internacional, Flamengo”, comentou.
A avaliação do comentarista Cássio Zirpoli, do NE45, é de que a “porta está se abrindo” para um treinador estrangeiro. “Não porque o estrangeiro será melhor que um brasileiro, mas porque a safra atual brasileira já está esgotada. Nesse momento, dos principais nomes quase todos já foram, e dos principais que não foram, não tem um nome que seja unanimidade ou algo perto de índice de aprovação grande”, analisou.
Ainda em entrevistas recentes, analisadas pelo Globo Esporte, o presidente da CBF afirmou que quer “alguém que trabalhe com jovens, dando prosseguimento à reformulação feita pelo Tite”. Ednaldo Rodrigues deve receber diversas sugestões de nomes, mas deve centralizar a decisão.
O próximo compromisso da Seleção Brasileira masculina será em março do próximo ano, provavelmente pelas Eliminatórias da Copa de 2026. O calendário ainda será aprovado pela Fifa.
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Fonte: Folha PE