A Arábia Saudita, muito ativa na diplomacia desportiva nos últimos anos, obteve o direito de organizar o Mundial de Clubes de 2023, que será realizado em dezembro deste ano, anunciou a Fifa nesta terça-feira, três dias depois de o Real Madrid ter vencido a edição de 2022 no Marrocos.
“O conselho da Fifa nomeou por unanimidade a Federação de Futebol da Arábia Saudita como anfitriã do torneio de 12 a 22 de dezembro de 2023”, disse o órgão com sede em Zurique em um comunicado.
Assim como o Catar, sede da Copa do Mundo de 2022, e os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita, maior exportadora mundial de petróleo, tem organizado uma série de grandes eventos esportivos nos últimos anos para diversificar sua economia e melhorar sua imagem, manchada por acusações de repressão feroz em um reino ultraconservador.
A organização do Mundial de Clubes responde a esta estratégia, com as autoridades do país preparando uma candidatura para organizar a Copa do Mundo de 2030, talvez em parceria com a Grécia e o Egito.
Após uma edição-teste em 2000, o Mundial de Clubes foi instituído no calendário em 2005, substituindo a Copa Intercontinental, que opunha o vencedor da Copa Libertadores ao vencedor da Liga dos Campeões.
O Mundial de Clubes é disputado pelos vencedores continentais além do campeão do país organizador, num total de sete equipes.
Cristiano Ronaldo, novo ídolo do time saudita Al-Nassr, tem a oportunidade de participar da próxima edição.
A Fifa planeja alterar o formato do torneio em 2025, aumentando o número de equipes participantes para 32 e organizando a competição de quatro em quatro anos, como acontece com a Copa do Mundo de seleções.
Sobre esse assunto, o conselho da Fifa definiu a distribuição das vagas por continente: 4 para a Ásia, 4 para a África, 4 para a América Central e do Norte, 5 para a América do Sul, 12 para a Europa e uma para o país-sede.
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Fonte: Folha PE