Segundo o arquiteto responsável pelo projeto, Bruno Meireles, a base para o desenvolvimento do projeto foi o “respeito”, o que possibilitou a proposição de poucas modificações no local, visando preservar a história.
“Respeito. Esse foi o ponto de partida para o desenvolvimento deste projeto. Respeito com o passado e o natural. Assim foi proposto o mínimo de modificações naquilo que é existente para que sua história seja preservada ao longo dos tempos. Após esta definição, readequamos apenas os ambientes de uso, trazendo ao empreendimento espaços de lazer, cultura gastronomia e contemplação”, pontua Bruno Meireles.
Ainda de acordo com o projeto, outro ponto que será priorizado na obra é o caminho na fortaleza, que será ajustado para tornar acessível todos os espaços, desde o pátio aos decks. Além disso, a paleta do projeto tem como referência a aplicação de elementos naturais e em tons brancos e cinzas presentes na paisagem local. Vale destacar ainda que toda proposta faz uso de madeira de reflorestamento, reforçando os propósitos de responsabilidade ambiental da gestão.
O Forte Nossa Senhora dos Remédios é um patrimônio do século 18, e o primeiro monumento tombado objeto de uma concessão no Brasil. Segundo Renata Borba, diretora executiva do Forte Noronha, esse modelo de administração será um projeto piloto para multiplicar ações de preservação e promoção do patrimônio cultural em todo país.
“Além de todo o cuidado com o legado histórico e preservação, o projeto também contará com espaços multiusos, para diversas atividades, a exemplo de apresentações e oficinas de arte, cinema, música e dança”, pontua Renata Borba.
O Forte Noronha contará com áreas expositivas, museu interativo com dados históricos e ambientais da ilha, mirantes, arquibancada, espaço de entretenimento infantil, palco para apresentação de artistas locais, auditório, restaurante com capacidade para 500 pessoas sentadas, espaço para eventos privados com capacidade para 1200 pessoas, mesas compartilhadas, gazebos exclusivos.