Com o objetivo de capacitar professores e elevar o nível de ensino da rede pública, o laboratório Farmacêutico EMS e o Instituto Qualidade no Ensino (IQE) se reúnem para implantar, no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o “Programa Qualiescola”.
Para a iniciativa, o EMS investiu R$ 1 milhão. Segundo a empresa, o investimento beneficiará 5.200 alunos matriculados entre o 2º e 5º ano do ensino fundamental até dezembro de 2023. A expectativa do projeto é de, também, diminuir as lacunas de aprendizagem deixadas pelas medidas de isolamento social e o ensino remoto durante a pandemia da Covid-19.
“A EMS sabe que a população menos favorecida foi a mais impactada pela pandemia e está empenhada em trazer os alunos de volta às escolas, ampliando o acesso à educação pública de qualidade. Os professores são fundamentais neste processo e nada mais justo do que valorizarmos estes profissionais. Estamos orgulhosos com mais esta parceria dentro de um histórico de 16 anos como apoiadores do IQE”, destaca a gerente de Marketing Institucional da EMS, Josemara Tsuruoka.
O que é o Qualiescola?
O Qualiescola segue a nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e o que preconiza as Diretrizes Nacionais Curriculares para Educação Infantil (DNCEI). O programa se concentrará na formação de professores de língua portuguesa e matemática e no apoio aos alunos prejudicados pelo distanciamento das atividades nos anos letivos anteriores devido à Covid-19 e que sentem dificuldade no aprendizado.
Os novos formadores receberão capacitação presencial – com oficinas de 32 horas cada, divididas em quatro módulos por ano – e acompanhamento on-line do plantão pedagógico. Haverá ainda um monitoramento virtual, por meio de protocolos e feedback, da formação continuada de professores que já estão em serviço.
Os investimentos no Qualiescola também serão destinados à formação presencial da equipe gestora e de coordenadores de escolas, para aprofundar estratégias pedagógicas de ensino. Por fim, também contemplará a avaliação diagnóstica de aprendizagem dos alunos, com quatro processos avaliativos para o conhecimento deste grupo ao longo do programa.
De acordo com o IQE, o projeto ajudará a consolidar a alfabetização de crianças na idade certa, e garantirá que o aluno cumpra 200 dias letivos e um mínimo de 800 horas de aula no ano. Além disso, pretende levar o município a alcançar a nota 6 pelo IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. O índice varia de 0 a 10.
“O IQE desenvolverá o Programa nas escolas com prioridade nas ações relativas ao direito à alfabetização que, infelizmente, piorou de maneira substancial nos anos de pandemia. Mais do que antes, é preciso toda uma aldeia para cuidar da educação das crianças e jovens”, pontua Iran de Fátima Freitas, diretora de Execução do Instituto.
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