Nesta quinta-feira (21) ocorre a 60ª edição da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, o bloco econômico composto por Paraguai, Uruguai, Brasil e Argentina. Esta é a primeira reunião presencial dos líderes do bloco, desde o início da pandemia.
Depois de cancelar a ida a Assunção, capital do Paraguai, o Presidente Jair Bolsonaro (PL) deve participar da Cúpula do Mercosul via videoconferência. A suspensão da ida se deve aos compromissos oficiais do presidente, no Brasil. Nesta edição do encontro, o Paraguai deixa a presidência temporária do bloco e passa a função para o Uruguai. Cada presidência dura seis meses.
Nessa quarta-feira (20), ocorreu a reunião ordinária do Conselho do Mercosul, órgão que toma decisões, com a participação de ministros de Estado. Antes da troca de presidência pró-tempore, o ministério das relações exteriores do Paraguai, anunciou a assinatura do acordo de Livre Comércio do Mercosul, com Cingapura. O bloco também entrou em consenso para reduzir em 10%, a chamada TEC, Tarifa Externa Comum, do Mercosul. A medida já vinha sendo adotada pelo Brasil, de forma unilateral.
Segundo o governo brasileiro, ainda está prevista, durante a Cúpula desta quinta-feira (21), assinatura de acordo para combater o feminicídio e a continuidade de tratativas para a ampliação dos acordos com Índia e Israel. Nesta quinta, também está previsto o café da manhã de trabalho dos Chefes de Estado do PROSUL, Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul. O principal assunto a ser debatido é o combate ao crime organizado, entre as fronteiras da região.
Somente este ano, o Brasil exportou mais de R$ 10 bilhões para o Mercosul e importou quase R$ 9 bilhões dos países-membros. De acordo com o governo federal, mais de 90% das vendas brasileiras para o Mercosul é de produtos da indústria de transformação, incluindo exportações dos “setores automotivo e de máquinas e equipamentos”.
Fonte: Agência Brasil
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