Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, o presidente do Náutico, Diógenes Braga, detalhou como anda o processo do clube para adotar o modelo de gestão da Sociedade Anônima de Futebol (SAF). De acordo com o mandatário, a fase atual é de “conversas mais direcionadas” com investidores.
“Ao longo de 2022, nós analisamos todos os ‘players’ do mercado. Tanto as SAFs que aconteceram como também possíveis investidores e assessorias envolvidas no processo. Paralelamente a isso, trabalhamos na ‘valuation’ do clube. Necessário para começar efetivamente a SAF, levando os ativos e passivos do clube, vendo o real valor na questão de patrimônio”, iniciou.
“Estamos avançando na ideia de trazer mais assessorias. A ideia é ter conversas mais direcionadas com investidores, apresentando documentações para conseguir evoluir dentro de um processo de propostas. Não é uma questão apenas de quando vai ser feito, mas também de como vai ser feito. Todas que foram feitas até agora foram de modelos diferentes. Conversamos com dirigentes de clubes, empresas envolvidas na SAF. Os clubes têm estrutura física, um perfil cultural diferente e cada modelo de SAF deve ser feito em cima do perfil. Queremos desenvolver um modelo para dar solidez e tranquilidade ao clube”, completou.
Ainda segundo Diógenes, o Náutico pretende escolher uma empresa que se encaixe no modelo que o clube pretende adotar para a SAF.
“Queremos ter uma conversa mais direcionada com possíveis investidores que tenham interesse no modelo de SAF que o clube pretende. Uma situação de troca de documentos e o avanço na efetivação (da compra). Tudo isso é gradual e pode ocorrer paralelamente. A SAF não é um processo tão complicado como as pessoas acham, mas precisa ser estudado e feito de forma consistente, dando um passo com a segurança que foi acertado.Além disso, terá um determinado momento que passará por uma assembleia geral de sócios para deflagrar o processo. A etapa que estamos no momento é o encaminhamento de ‘valuation’ e uma conversa mais direcionada com os investidores”, pontuou.
O passo final, de acordo com Diógenes, é passar todo o processo para aprovação dos associados. “O modelo de SAF escolhido terá de passar por apreciação dos sócios. Eles que vão definir. Uma decisão dessa magnitude passará pela assembleia geral, mas para chegar lá é preciso ter um modelo definido”, concluiu.
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Fonte: Folha PE