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Prefeitura do Recife retira aterros irregulares às margens do Rio Moxotó

Iniciativa visa coibir crime ambiental, uma vez que as áreas são protegidas por lei, minimizando problemas no período chuvoso. Legislação prevê desde advertência a multa, que pode chegar a R$ 250 mil. (Foto: Secon/Divulgação)

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon), realizou, na manhã desta sexta-feira (26), uma ação de ordenamento urbano em que retirou aterros em um trecho de um quilômetro de extensão às margens do Rio Moxotó, no bairro do Ibura, Zona Sul. A área seria utilizada para ocupações irregulares. A Lei municipal 16.243/96 prevê, em seus artigos 75 e 78, que são áreas de preservação permanente florestas e demais formas de vegetação natural situadas ao longo dos rios, nascentes ou de outro curso d´água e que são proibidas, nessas localidades, obras de terraplenagem de qualquer espécie, mesmo para abertura de caminhos, estradas ou construção de canais. As penas previstas vão desde advertência por escrito a multas entre R$ 50 mil e R$ 250 mil.

A ação ocorreu nas imediações da Rua Rio Moxotó e contou com apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS), Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), Guarda Municipal e Centro de Vigilância Animal (CVA). A área de aterro foi identificada após reunião do Centro de Operações da Prefeitura do Recife (COP) relativa às chuvas da última terça-feira (23). Os responsáveis pelas áreas de aterro no Rio Moxotó não foram localizados.

No início da manhã desta sexta-feira, as máquinas entraram em ação para retirar os aterros irregulares e dar ao rio uma maior fluidez, minimizando, assim, problemas de alagamento nos períodos que combinam chuva intensa e maré alta. Alguns moradores foram notificados por manterem, irregularmente, na margem do rio, criações de porcos e cavalos. Os animais foram transferidos para um terreno privado nas proximidades

“Iniciativas como essa são sempre muito importantes, e por vários motivos. Estamos fazendo com que a legislação seja cumprida, o que traz benefícios para a cidade, principalmente no período chuvoso. Trabalhando preventivamente também evitamos ocupações irregulares que dificultariam ainda mais o fluxo do rio”, explica a Secretária Executiva de Controle Urbano, Marta Lima.

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