Ação visa a utilização segura do espaço público e a melhoria da drenagem na capital. (Foto: Secon/Divulgação)
A Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon) e Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), promoveu, nesta segunda-feira (30), duas ações de ordenamento urbano – no entorno do Canal do Arruda, na Zona Norte, e embaixo do Viaduto da Avenida Caxangá, Zona Oeste da capital. O objetivo foi retirar materiais e equipamentos irregulares, seja na forma de descarte ou de construções – o que acaba sendo prejudicial, tanto para a mobilidade como para o escoamento das águas, no caso do canal. A ação contou com apoio da Guarda Municipal e da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU).
“O que a gente vem percebendo é que algumas pessoas que moram no entorno dos canais tendem a descartar, seja um um colchão que não querem mais, seja um móvel ou qualquer outra coisa. Também identificamos lonas que serviam como banheiros, colchões e vários outros itens. Isso é muito sério pois é um empecilho grave à drenagem da cidade, além de representar perigo para as pessoas”, comenta a Secretária Executiva de Controle Urbano, Marta Lima.
A ação de ordenamento também foi estendida ao Viaduto da Avenida Caxangá, em cuja parte inferior foram encontradas várias ocupações irregulares do espaço público, como lonas e tapumes. O material retirado, tanto do Canal do Arruda como do viaduto, foi suficiente para encher as caçambas de três caminhões.
“Esse trabalho conjunto entre os órgão é de suma importância para que a gente possa manter a cidade organizada, limpa e apropriada para o uso das pessoas nos espaços coletivos. Os esforços da Prefeitura do Recife nesse quesito têm o objetivo de fazer com que esses locais possam voltar a ser utilizados de uma maneira mais segura por todos”, explica a Secretária de Infraestrutura, Marília Dantas.
“Essas ações vão continuar, especialmente nas áreas de canais, uma vez que temos que nos preparar para o período chuvoso. Existe um ordenamento a manter na cidade, sem ocupações irregulares que tanto prejudicam a mobilidade como podem, por vezes, serem usadas por algumas pessoas como esconderijo para pequenos furtos e consumo de drogas”, completa Marta Lima.