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Prefeitura do Recife inicia diagnóstico para atualizar lista de árvores tombadas

Iniciativa visa proteger aquelas com importância histórica, cultural, ecológica ou científica. População poderá ajudar enviando sugestão das árvores que atendam aos critérios exigidos. Nesta etapa, serão analisados 54 indivíduos arbóreos da cidade (Foto: Divulgação/SMAS)

Com o intuito de reforçar a preservação do patrimônio ambiental da cidade e conscientizar sobre a importância de cuidar das árvores, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS), começou a atualizar o cadastro das 54 árvores tombadas da capital pernambucana. Será realizado um diagnóstico da situação das  existentes, além da identificação de novos exemplares qualificados para receber esse status. A população também poderá ajudar nesse processo enviando email para arvorestombadas@recife.pe.gov.br, informando as que atendam aos critérios exigidos para o tombamento. Importante indicar o bairro, a localização, a espécie, e as condições de saúde da árvore, caso saiba identificar.

O tombamento como patrimônio visa a proteção de árvores com importância histórica, cultural, ecológica ou científica. O processo tem início a partir de proposta de qualquer órgão público, qualquer entidade representante da sociedade civil ou qualquer cidadão que formalizar pedido ao órgão gestor. Uma Comissão Técnica de Tombamento (CTT) é responsável pela instrução e análise dos processos de tombamento de árvores e palmeiras, emissão de parecer técnico, recomendando ou não o tombamento e destombamento junto ao órgão gestor ambiental municipal, entre outras atribuições.

Segundo o artigo 2º, do decreto 24.510/09, “consideram-se passíveis de tombamento as árvores e ou palmeiras que atendam satisfatoriamente a todas estas condições técnicas: I – possuir pelo menos um dos seguintes requisitos básicos: localização, raridade, beleza, ou condições de porta-sementes; II – estar isenta de danos mecânicos que possam comprometer suas características fenotípicas. III – possuir área de projeção e desenvolvimento da copa e raízes livre de qualquer interferência ao seu desenvolvimento; e IV – apresentar vitalidade e boas condições fitossanitárias”.

“Com o novo mapeamento, a intenção é ampliar o título de árvores  tombadas que possuam relevância histórica, além de contribuir para a conscientização da  importância de cuidar das nossas árvores, visando a manutenção dessas para gerações futuras” disse Roberto Brederode, chefe de Divisão de Arborização d SMAS e presidente da Comissão Técnica de Tombamento (CTT).

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