A Polícia Civil de Pernambuco desencadeou, hoje, uma operação para investigar a suspeita de um esquema de “rachadinha” na Câmara de Vereadores de Ipojuca, no Grande Recife. Os alvos da ação, que não tiveram os nomes divulgados, são suspeitos de lavagem de dinheiro e peculato, que é crime cometido por funcionário público. As informações são do portal G1.
Ao todo, foram emitidos 20 mandados de busca e apreensão, sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros. Segundo a Polícia Civil, eles são cumpridos em endereços em Ipojuca e em Gravatá, no Agreste do estado. Não foram detalhados quais bens foram sequestrados e qual o valor dos bloqueios.
A investigação que resultou na operação desta quinta-feira, denominada Compartilhado, começou em setembro de 2020 e é coordenada pelos delegados Viviane Santa Cruz e Diogo Melo Victor, ambos da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.
O crime de “rachadinha”, ou desvio de salário de assessor, é uma prática de corrupção caracterizada pelo repasse de parte dos salários de assessores para político ou secretário a partir de um acordo pré-estabelecido ou como exigência para a função
A Polícia Civil não detalhou, até a última atualização desta reportagem, como o suposto esquema funcionaria, nem quem são os suspeitos de envolvimento no crime.
Através da assessoria de imprensa, a corporação afirmou que informações sobre a ação devem ser divulgados em coletiva com os delegados ainda nesta quinta. No entanto, não foram divulgados horários.
Os materiais apreendidos são encaminhados para a sede do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), no Recife.
Fonte: Blog do Jorge Lemos
Foto: Divulgação