Pernambuco decidiu, nesta quinta-feira (17), ampliar a vacinação para bebes de 6 a 11 meses sem comorbidades. Neste momento, o Estado tem 64 mil crianças nessa faixa etária. A imunização, que será realizada com as doses da Pfizer Baby, ocorrerá de acordo com a realidade de cada município.
As crianças deverão receber três doses, sendo as duas primeiras com intervalo de, no mínimo, três semanas (21 dias), seguidas por uma terceira dose que deve ser administrada pelo menos dois meses (oito semanas) após a segunda dose.
A decisão foi aprovada pelos membros do Comitê Técnico Estadual de Acompanhamento da Vacinação, após baixa procura de pais e responsáveis para vacinar as crianças de seis meses a menores de dois anos com comorbidades contra a Covid-19.
“Desde que o Estado autorizou a imunização das crianças entre 6 meses e menores de 2 anos com comorbidades e recebeu a primeira remessa de Pfizer Baby para esse público que os municípios têm nos procurado para relatar a baixa procura pela vacina. Precisamos chamar atenção dos pais e responsáveis destes pequenos para a importância da vacinação. Eles estão perdendo a oportunidade de proteger seus bebês contra formas graves da doença. Por isso, para não desperdiçarmos as doses e avançarmos na proteção das nossas crianças, decidimos, com a validação dos especialistas membros do Comitê, abrir a imunização com a Pfizer Baby para os bebês de 6 a 11 meses de idade”, explicou o secretário estadual de Saúde, André Longo.
A superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo, complementou que os municípios deverão elaborar estratégias para a imunização deste público, tomando o devido cuidado para não haver desperdício das doses das vacinas:
“Agora, cada município deve elaborar suas estratégias de operacionalização da imunização deste novo público, avançando na faixa etária de acordo com o cenário e as necessidades. Também é importante alertar as equipes de saúde para a importância da administração correta e em tempo oportuno dos frascos de Pfizer Baby, evitando, assim o desperdício”, ressaltou a superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo.
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Fonte: Folha PE
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