Matematicamente, o Sport ainda tem chance de conseguir o acesso. Mas vamos deixar de ilusão e cair na realidade: a missão é praticamente impossível. Com 53 pontos, cinco a menos que a entrada do G-4, o Leão precisaria vencer as duas partidas que faltam e ainda torcer por uma combinação de resultados daquela.
O pior disso tudo é que, durante toda a Segundona, o Rubro-negro teve muita chance de ficar entre os quatro melhores da competição. Tirando o Cruzeiro que se desembestou de vez lá na frente, todos os outros deram colher de chá até umas horas. Em vários momentos, eu tive a impressão que Grêmio, Vasco e Bahia não queriam subir com tamanha incompetência dentro de campo. O problema é que o Sport teve a “proeza” de ser mais incompetente ainda.
Sinceramente, não entendi a postura do time ontem. Precisando ganhar, a equipe de Claudinei Oliveira atuou recuado e não repetiu a marcação sob pressão imposta a Cruzeiro e Vasco, respectivamente.
Aí alguém pode dizer: “A marcação aconteceu nos jogos da Ilha. Já ontem, contra o Londrina, o desafio foi fora de casa, o que precisava de mais atenção”. Tudo bem, mas o Londrina não é o Cruzeiro tampouco o Vasco. Além disso, o Leão precisaria impor o seu ritmo de jogo, pois só a vitória interessava.
Para completar, o treinador leonino insiste com peças que “Meu Deus do céu”. Alguém pode me explicar o porquê de Thiago Lopes e William Oliveira em campo?! O primeiro não sabe nem dominar uma bola, e o segundo, além de entrar todo perdido toda vez em que é acionado, ainda fez uma falta completamente sem noção que acabou se transformando no gol da virada dos donos da casa. Não deveriam nem mais voltar ao Recife com a delegação. Depois disso tudo, acesso só mesmo em 2023.
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Fonte: Folha PE
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