Pensada para manter em R$ 600, o pagamento do futuro Bolsa Família, no governo do presidente eleito, Lula, a PEC da transição deve se chamar “PEC do Bolsa Família”. É o que disse nesta sexta-feira, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, também coordenadora de articulação política do governo de transição. Gleisi defendeu que o orçamento do programa deve ficar fora do teto, de forma permanente e se mostrou otimista com a aprovação da medida, no Congresso Nacional.
A declaração foi dada depois que ela se reuniu com representantes dos partidos que compõem o conselho político da transição, no CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Também presente no encontro, a senadora Eliziane Gama, do Cidadania, explicou que a ideia é que a proposta de emenda à constituição coloque o programa Bolsa Família – como vai ser chamado o atual Auxílio Brasil, no governo Lula – como única política fora do teto de gastos.
A coordenadora de articulação política, Gleisi Hoffmann, ainda explicou que o encontro do conselho político vai ocorrer, novamente, nos dias 17 e 24 deste mês. A ideia, segundo ela, é traçar um diagnóstico de como está a situação, neste período de transição, e encaminhar um relatório final ao presidente eleito Lula.
Quatorze partidos fazem parte do conselho político, incluindo o PT, representado no colegiado por Gleisi Hoffmann. Além dela, participaram do encontro o coordenador executivo da transição, Floriano Pesaro; e representantes de 13 legendas. O representante do MDB, senador Renan Calheiros, não participou devido a uma viagem.
Fonte: Agência Brasil