Depois de dois anos de investigações por suspeita de fraudes na Parceria Público Privada da Prefeitura do Paulista e a empresa de limpeza urbana I9, os conselheiros do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) decidiram pelo arquivamento da Auditoria Especial.
A decisão inocenta o ex-prefeito do Paulista Junior Matuto e outros sete servidores municipais no processo.
Por conta desta Auditoria Especial, a Polícia Civil deflagrou na época a operação intitulada “Chorume”, que provocou o afastamento do prefeito do cargo por duas vezes, em 2020. Junior Matuto também foi acusado de causar prejuízo ao erário público, por suposto desvio de recursos. O caso ganhou grande repercussão, chegando a influenciar diretamente no processo eleitoral que ocorreu poucos meses depois, quando Junior apoiava para sua sucessão Francisco Padilha.
“Sempre encarei com muita tranquilidade todo o decorrer do processo. Tinha certeza que mais cedo ou mais tarde a verdade viria à tona. Hoje fica comprovado que tudo isso não passou de uma manobra politica para prejudicar o processo sucessório. Infelizmente fomos alvo de uma investigação descabida e sem fundamento”, desabafou o ex-prefeito Junior Matuto.
Pelo arquivamento da auditoria, o TCE concluiu que não havia elementos suficientes no processo que pudessem comprovar os atos potencialmente danosos aos cofres públicos, nem tão pouco a identificação dos responsáveis e a possibilidade de ressarcimento ao erário público.
No ano passado, o próprio TCE já havia autorizado a retomada da execução físico-financeira e a atual gestão municipal acatou a autorização e decidiu permanecer com a empresa I9 Paulista Gestão de Resíduos S/A na limpeza urbana da cidade.
Fonte: Blog do Jorge Lemos
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