Quando a gente pensa em visitar Paraty, no Rio de Janeiro, já nos vem à mente fazer passeio um passeio de barco não é mesmo? E não podia ser diferente: esse destino convida a gente a se jogar no mar todo tempo. As opções de embarcações são muitas, desde as escunas que levam mais de uma centena de pessoas a barcos ou lanchas exclusivos para pequenos grupos. Neste post vamos dar um roteiro bacana de 04 dias neste paraíso. Acompanhe a gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!
E vamos começar o roteiro de barco mesmo, pra já chegar chegando! Os valores são negociados na hora e dependem muito da quantidade de pessoas, do tempo que ficará com a embarcação, etc. Tudo é bem negociável, se estiver sozinho acho que pelo custo benefício vale ir de escuna, é a opção mais econômica. Custa em média R$ 50 por pessoa. Se estiver em grupo de amigos, família ou numa trip tipo lua de mel aí vale sim reservar uma embarcação com exclusividade. Assim você ganha liberdade pra ficar o tempo que quiser em cada ponto de descida. Os barqueiros cobram em média R$ 100 a hora, um dia todo pode variar entre R$ 800 e R$ 1.300. A regra é pechinchar. Fiz esse tour com um marinheiro que conhece tudo da região e comandou a embarcação com toda responsabilidade. Entre os pontos visitados: Praia da Cadeia Velha, Ilha da Cotia, Ilha dos Côcos, Lagoa Azul, Praia Vermelha, Praia do engenho. O tour começou às 9h e terminou lá pelas 16h, quando o barco nos deixou no centro histórico de Paraty.
E aí, quem curte um tour de bike? Em Paraty, tem opção de conhecer praias, centro histórico… tudo na magrela e com uma verdadeira aula sobre todos os lugares por onde a gente passa. Fiz o tour com a Sou Mais Bike Paraty, que super recomendo! Eles oferecem um roteiro bem completo e a gente dá a pedalada no nosso ritmo. Então, pode participar desde iniciantes até a galera mais profissa que já tem costume de praticar rolês de bike. Nosso tour teve direito a descida por trilhas, caminhos de terra e com pedras, do jeito que o bom aventureiro gosta! A primeira parada foi na Praia do Corumbê, onde você começa a ter um contato mais próximo com a comunidade local. A parada permite banho e observação da paisagem sem pressa. Depois seguimos para a Praia do Rosa (acesso pela estrada que leva ao alambique Maria Izabel). Nesta, o convite ao banho foi irresistível! Água calma, rodeado de mata, um paraíso!
No tour, passamos ainda pela Praia Jabaquara, pelo Forte de Paraty (onde temos uma vista linda de toda região), Praia do Pontal e o Centro Histórico. E o melhor: tudo sobre um ângulo diferenciado. A sensação é que a gente de bike se sente mais próximo da realidade do lugar, mais perto da vida cotidiana real. No centro histórico, passamos pelas principais ruas, mas sabendo de peculiaridades que a gente nem imagina. Por exemplo, conhecemos a casa onde vive o Príncipe João Henrique de Orleans e Bragança (tetraneto de Dom Pedro), construída em meados do século XIX; a casa onde foi gravado o filme original Gabriela, em que Sônia Braga subia ao telhado. A história se passava em Ilhéus, na Bahia, mas esta cena foi gravada em Paraty.
Já ouviu falar em Canoa Polinésia? É uma canoa de origem polinésia e que tem como característica um “braço” chamado ama que serve de estabilizador. É uma espécie de segundo casco, permitindo que mantenha sua velocidade sem comprometer a sua estabilidade. A canoa tem em média 14 metros de extensão e 50 centímetros de largura, comportando até 6 pessoas. O passeio começa ainda escuro, por volta das 4h30 da manhã quando a gente se encontra na praia pra receber as orientações do guia e saber como proceder durante a atividade. Cada pessoa tem uma função nas remadas, tem quem conte e faça a marcação para que os integrantes troquem o lado do remo, tem quem seja o leme pra dirigir o caminho da canoa etc. É uma atividade que busca integração das pessoas e num visual incrível! A canoa para em alguns pontos / ilhotas e dá pra tomar banho e ter um visual lindo de Paraty. O guia vai contando também sobre a história da cidade. “Com vista do mar pra terra fica mais fácil de entender como as coisas funcionaram aqui. É uma explicação bem interessante sobre a época rica do ouro, a estrada real, etc”, conta Rogério Hristov, que é biólogo marinho e guia turístico na região.
E pra finalizar nosso roteiro, fomos de jipe. Isso mesmo! À bordo da Jango Tour, seguimos de 4×4 pela Estrada Real do Ouro e visitamos um alambique, onde conhecemos a produção de cachaças. A Cachaçaria Paratiana reúne mais de 4 mil títulos da bebida, sendo a segunda maior do país. No final desta visita tem degustação! A primeira fica em Ouro Preto, Minas Gerais.Este tour sai todos os dias, sendo um dos mais procurados pelos turistas. Além do alambique, visitamos cachoeiras. Em cada veículo saem entre 9 e 11 pessoas, todos com máscara por causa da pandemia. Na Fazenda Pedra Branca, visitamos as cachoeiras Pedra Branca e da Usina além da cachoeira Tobogã onde é possível descer escorregando deitado ou sentado, além do Poço do Tarzan. O passeio dura em média 5 horas, começando por volta das 10h45/11h. É recomendado a crianças, pessoas de mais idade, família em geral!
Para saber mais detalhes e encontrar os contatos de cada um desses passeios é só clicar AQUI!
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Fonte: Folha PE
Autor: Fabiano Antunes
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