Educar não é instintivo e eu vou te explicar o porquê!
Para tudo nessa vida há instruções, você compra um celular e ele vem com o manual, você deseja realizar um prato específico ou até um simples arroz, para isso existe uma receita e assim cabe a todas as outras coisas. Sempre há um passo a passo, um informativo orientador para que você siga e obtenha o melhor resultado daquilo.
Criar e educar os filhos também deveria ser assim, já que, educar não é instintivo. Então os recém pais chegam da maternidade, voltam com um pacotinho nos braços e no primeiro choro, não há manual de instruções. Eles vão tentando entender e ajustar o que fazer pelo que ouviram de um, de outro, do que viram que alguém fez com outro bebê e assim, pelo boca a boca foi se construindo o modelo de educar tradicional.
Ora um profissional, ora a avó, a tia ou a vizinha diz e assim vai se fazendo com a criança. Mas esquecemos que a criança é um ser humano, com sentimentos, dores e necessidades individuais e particulares.
Ta bom psico, mas e o que então um pai e mãe deve estudar?
Bom vamos lá… há diversos cursos que contribuíram para o educar “perfeito”, psicologia, pediatria, neuropediatria, fisio, pedagogia… ufa! Muitas graduações que existem e que trazem contribuições significativas em como educar uma criança e promover para ela um bom desenvolvimento, mas é humanamente impossível estudar todas, não é mesmo.
Por isso, quero apresentar a vocês a Disciplina Positiva e o Educar Respeitoso. Muitos pesquisadores e estudiosos do desenvolvimento humano e infantil ao longo de seus estudos compreenderam a necessidade de ofertar aos pais meio que um “manual de instruções”.
Entendendo que nós, seres humanos, somos seres composto por corpo, mente, emoção e espírito, ou seja, um ser integral e sistêmico onde quando uma das partes não caminha bem, as outras são afetadas. A disciplina positiva vem pautada em neurociência e estudo do desenvolvimento humano para orientar pais, mães, educadores e profissionais a como observar, entender e educar as crianças de modo a respeitar seu ser integral e sistêmico.
Pense, se você acorda com uma dor de cabeça, essa dor irá influenciar na sua produtividade, logo, seu trabalho será impactado, seu humor, talvez você fique mais irritado/a, perca sua concentração; nesse exemplo, um fator influencia em todo o seu existir, uma dor física, também gera impactos na sua emoção, pensar e percepção. Assim, a educação positiva vem para olhar e explicar os comportamentos infantis. Não somente com os dizerem passados de um para o outro do que pode ou não pode, do que deve ou não deve ser feito. Mas o conhecimento para entender e então ter uma escolha em como agir com a criança, a partir desse olhar científico.
Ficou curioso/a para conhecer mais da Disciplina Positiva?
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Giovanna Almeida é Psicóloga, Mãe, Escritora e Educadora Parental
Contato: giovanna.psico10@gmail.com
Instagram: @gialmeida_psico
06/03/2023 às 09:38