Palmeiras e Atlético duelam por vaga na semifinal da Libertadores

Eliminados nas oitavas de final Copa do Brasil, Palmeiras e Atlético/MG não querem fazer uma “dobradinha” de desclassificações em mata-matas. Nesta quarta (10), às 21h30, no Allianz Parque, pelo encontro da volta das quartas de final da Libertadores da América 2022, apenas um deles não sairá decepcionado outra vez, ficando apenas com compromissos pelo Brasileirão até o fim do ano. O atual campeão do torneio continental, o Verdão, versus o detentor do título da Série A 2021, o Galo. Promessa de jogo emocionante que vale vaga na semifinal da competição. 

No confronto de ida, o empate em 2×2, no Mineirão, saiu com um gosto duplamente amargo para o Atlético. Primeiro, por não ter vencido em casa. Segundo, pelas circunstâncias do resultado, após o Galo abrir 2×0 e sofrer o empate. Um novo resultado de igualdade levará o confronto para as penalidades. Quem vencer, pega na fase seguinte o ganhador de Estudiantes e Athletico, que jogam quinta (11), na Argentina. 

Recuperado de lesão muscular, o atacante Rony, desfalque no jogo de ida, volta ao time titular. A presença do jogador deve animar os mais de 40 mil palmeirenses que são esperados no estádio – com expectativa de quebrar o atual recorde de público do Allianz Parque, obtido diante do São Paulo, em julho deste ano, com 41.361 torcedores presentes no embate pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Sem perder há 17 partidas na Libertadores, o Palmeiras está a um jogo de igualar a marca justamente do Atlético, hoje dono da maior sequência sem tropeços da história do torneio sul-americano, com 18.

No Atlético, o time pode ter muitas mudanças. O volante Allan volta de suspensão. Guilherme Arana se recupera de lesão e pode pintar na lateral esquerda, na vaga de Rubens. Na frente, Zaracho pode pegar o lugar de Ademir, formando o trio ofensivo com Keno e Hulk. Uma coisa é certa: quando a bola rolar, o técnico Cuca já entrará para a história. O treinador se tornará o quarto profissional com mais partidas comandadas no Galo (228), atrás apenas de Levir Culpi (320 jogos), Procópio Cardoso (328), e Telê Santana (434).