O grupo técnico do governo de transição que estuda a recriação do Ministério das Cidades informou, nesta quarta-feira, que o orçamento de 2023 só prevê 5% de recursos necessários para a manutenção das obras de habitação já iniciadas no país.
Segundo a equipe do grupo, o orçamento necessário para manter essas obras é de R$ 1,6 bilhão, só que o projeto enviado pelo governo atual ao Legislativo prevê apenas R$ 82 milhões para essas obras.
O deputado federal eleito por São Paulo, Guilherme Boulos, integrante do grupo, calculou que as obras, com esse orçamento, devem parar em janeiro.
O governo de transição estima que as obras de 100 mil unidades habitacionais podem ficar paralisadas.
Somando as obras em andamentos ou já previstas de habitação, saneamento e mobilidade, o grupo estima que seriam necessários cerca de 6 bilhões de reais para 2023. Ainda segundo a equipe da transição, o orçamento para a área no próximo ano está 90% inferior aos gastos previstos para 2022.
Fonte: Agência Brasil