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Olinda: Políticas de proteção a crianças e adolescentes vítimas de violência são discutidas em audiência pública

04/08/2022 – O Webinário 1 – Plano de Ação de Segurança Cibernética para o Ministério Público Brasileiro abriu, na quarta-feira (3), os eventos do Mês da Segurança Institucional no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que tem uma programação de três palestras, em agosto, organizadas pela Escola Superior (ESMP), o Comitê de Segurança Institucional e a Assistência Militar e Policial Civil (AMPC) do MPPE. 

A palestra foi ministrada por Vanessa Fusco Nogueira Simões, que é a promotora de Justiça e coordenadora do Gabinete de Segurança e Inteligência do Ministério Público de Minas Gerais. Ela discorreu sobre cuidados que se deve ter na proteção de dados que instituições e órgãos públicos para que se evite invasões aos sistemas, assim como, caso ela ocorra, como minimizar os estragos causados.     

“É preciso não só garantir barreiras eletrônicas, mas educar o ser humano a modificar hábitos que podem ser danosos, como deixar arquivos abertos no computador, compartilhar senhas, baixar programas desconhecidos, etc. Hábitos inseguros são muito arriscados. Ou seja, garantir a segurança cibernética não é somente um problema do setor de Tecnologia da Informação, mas de todos”, refletiu Vanessa Fusco. 

Segundo a promotora de Justiça, os ataques hackers a sistemas têm somente aumentado nos últimos anos e aceleraram com a pandemia de covid-19. “Nossas informações migram, cada vez mais, para o mundo digital. Mantê-las em segurança é um dever do serviço público, pois vivemos uma realidade de criminosos se especializando em invadir sistemas, danificá-los, impedir o acesso a eles e pedir resgate para liberá-los de novo à instituição”, comentou ela. “O impacto é muito grande, pois tanto servidores quanto cidadãos ficam sem poder acessar serviços fundamentais, que ficam inviabilizados pelo ataque”, revelou. 

Vanessa Fusco elencou uma série de ações necessárias para que a segurança cibernética se aperfeiçoe: fortalecer ações de governança cibernética, elevar o nível de proteção, incentivar soluções inovadoras, ampliar a integração entre instituição e órgãos trocando experiências e trabalhando em conjunto, elevar o nível de maturidade social sobre o tema, identificar fragilidades, cuidado com exposições desnecessárias, descarte seguro de documentos, armazenamento em backups em locais distantes do de origem, treinamento de pessoal, entre outros. 

“Não existe uma solução 100% eficiente. Mas é preciso a consciência de que se capacitar e contribuir para a segurança cibernética não é um trabalho a mais, mas uma tarefa que vai garantir que não se perca todo um trabalho já feito”, alertou ela. 

O procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, lembrou que o MPPE vem impulsionando a segurança cibernética, assim como a de seus integrantes e de seu patrimônio. “Nesse mês da segurança institucional, estamos realizando palestras e trazendo informações para fortalecer nosso modo de tratar com dados, especialmente garantindo que o cidadão que nos procura não seja prejudicado. É um compromisso do MPPE manter a segurança cibernética de seus sistemas”, afirmou ele. 

“Continuaremos implementando caminhos para nos proteger cada vez mais das ameaças cibernéticas. A proteção dos nossos dados e dos cidadãos que nos procuram é um compromisso assumido pela instituição”, confirmou o secretário-geral do MPPE, Maviael de Souza Silva. “Segurança cibernética é um tema ainda novo e nosso dever é trazer informações e reflexões para membros e servidores do MPPE”, disse o diretor da ESMP, procurador de Justiça Sílvio Tavares.     

“Estamos sempre organizando iniciativas e diretrizes para fortalecer a nossa segurança. Este webinário é justamente o momento de nos especializarmos em temas importantes”, avaliou o assistente da AMPC, o cel da Polícia Militar Luiz Freitas. “Nossas informações são muito valiosas. Tratá-las com segurança é vital para a credibilidade da instituição”, disse o presidente do Comitê de Segurança Institucional, o promotor de Justiça Eduardo Cajueiro. 

Após a palestra, houve espaço para perguntas do público que assistia, mediadas pelo promotor de Justiça Mário Gomes de Barros, coordenador do Núcleo de Investigações Tecnológicas e Combate aos Crimes Cibernéticos do MPPE (NCyber/MPPE). 

Próximas palestras – outros dois webinários sobre segurança institucional estão agendados para agosto:  

Gerenciamento de Crises: da prevenção às modalidades de resposta, em 10 de agosto, das 16h às 18h. Será ministrado pelo major PMPE José Rogério Diniz Tomaz, especialista em Gerenciamento de Crises e Negociação Policial, Psicologia Clínica e Psicanálise. As inscrições podem ser feitas pelo link https://bit.ly/3vlONzt 

Desafios enfrentados pela Segurança Pública no combate ao Crime Organizado: a experiência do BOPE da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto, das 16h às 18h, terá como palestrante o tenente-coronel PM e comandante do BOPE da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Uirá Ferreira. O link de inscrição é https://bit.ly/3OLjQLM

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