Todo mundo já sabe que os problemas do Santa não são de agora. Há mais de duas décadas que o clube vem sofrendo com más gestões, que insistem em empurrar o Tricolor cada vez mais ao fundo do poço. Isso é fato. Mas, independentemente disso, o time de Marcelo Martelotte tinha tudo para passar pelo Tocantinópolis nas oitavas-de-final desta Série D.
Eu não tô falando do jogo de ontem não. Até porque, em Tocantins, é claro que uma derrota para os donos da casa era algo esperado, até mesmo levando um gol no finalzinho. Eu me refiro ao primeiro duelo, no Arruda. Ali, sim, com mais de 40 mil pessoas dando total apoio ao time coral.
A festa foi tanta nas arquibancadas que os visitantes ficaram assustados. Tanto é que o Santinha teve toda a chance do mundo de fazer gols até umas horas. Uma goleada não seria uma surpresa, para depois só administrar fora. Mas o ataque é tão ruim que os jogadores conseguiram perder gols que até a minha avó não perderia nem a pau.
Aí, meu amigo, se não fizeram num Arrudão lotado, na casa do adversário é que não iam fazer mesmo. Não deu outra: mais um ano amargando na temida Série D.
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Fonte: Folha PE
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