- Author, Antoinette Radford
- Role, BBC News
Seis pessoas — incluindo quatro crianças pequenas — foram esfaqueadas em um parque perto do Lago Annecy, no sudeste da França, informou o ministro do Interior do país, Gérald Darmanin.
Segundo ele, a polícia dominou e prendeu o autor do ataque.
Há reportagens afirmando que as crianças têm cerca de três anos — e pelo menos duas estão em estado grave.
O deputado regional Antoine Armand classificou o ataque como “abominável”. Ele disse que as autoridades estão investigando e que ele ainda sabia “muito pouco”, mas que seus pensamentos estão com as vítimas e seus entes queridos.
Autoridades locais haviam dito inicialmente que seis crianças ficaram feridas no ataque, mas confirmaram posteriormente que havia seis vítimas no total, incluindo quatro crianças.
A polícia afirmou que o suspeito é um sírio de 31 anos, que tinha status de refugiado na Suécia.
Ele atacou as crianças — algumas em carrinhos de bebê — enquanto elas visitavam o parque, antes de fugir do local e esfaquear um idoso nas proximidades.
A polícia interveio, e o agressor foi baleado nas pernas.
As estradas ao redor do local do ataque foram bloqueadas.
O presidente da França, Emmanuel Macron, tuitou que a nação estava em “choque” com o “ato de covardia”.
E a primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, viajou até Annecy.
A Assembleia Nacional da França fez um minuto de silêncio.
Anthony le Tallec, ex-jogador de futebol do Liverpool, estava correndo na cidade no momento do ataque. Ele disse que ouviu pessoas gritando “Corre! Corre!” e observou a polícia perseguir o suposto criminoso depois de ataque a um homem idoso. Ele disse que continuou sua corrida ao longo do lago, onde viu as crianças feridas no chão.
“É uma loucura ver isso em Annecy”, afirmou.
Ele também alegou que a polícia demorou para atirar no homem com a faca.
Eleanor Vincent, que também estava no local, disse à BBC que “sabia que algo horrível havia acontecido” ao se aproximar do lago.
“As pessoas estavam vivendo sua vida ou de férias, como eu, é simplesmente chocante. Não tenho outra maneira de descrever isso.”
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