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Os candidatos à Presidência mais bem colocados nas pesquisas já votaram neste domingo (2/10).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera em intenção de voto, compareceu à urna em São Bernardo do Campo (SP) e disse que “a maioria da sociedade brasileira quer paz”.

Lula comparou o pleito atual com o de 2018, quando estava preso em Curitiba.

“Estava detido na Polícia Federal no dia da eleição. Tentei fazer com que a urna fosse até a cela para eu votar, não levaram. Quatro anos depois, estou aqui votando, com reconhecimento da minha total liberdade e com a possibilidade de poder voltar a ser presidente da República, para tentar fazer o país voltar à normalidade, para tentar fazer o país voltar a cuidar do seu povo”.

Quando foi questionado sobre a polarização no país, Lula afirmou que “os bolsonaristas mais fanáticos terão que se adequar à maioria da sociedade, que não quer confronto, quer paz”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), em segundo lugar nas pesquisas, votou no Rio de Janeiro e, em referência indireta a esses levantamentos, disse que “o que vale é o ‘datapovo'”. Disse que “eleições limpas, sem problema nenhum, que vença o melhor”.

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O presidente Jair Bolsonaro votou na zona Oeste do Rio de Janeiro e disse que confia no “data povo”

E afirmou que tem “expectativa de vitória em primeiro turno, tendo em vista o que fizemos em um momento difícil da nação bem como nesses 45 dias (de campanha eleitoral). Fui em praticamente todos os Estados do Brasil, muito bem recebido”.

Ciro Gomes (PDT), que votou em Fortaleza (CE), disse que travou o “bom combate” e voltou a sinalizar que pode ser sua última tentativa de disputar a Presidência.

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O candidato Ciro Gomes (PDT), que votou em Fortaleza, sinalizou que essa pode ser a sua última tentativa de se eleger presidente

“Lutei a boa luta, defendi a causa, e os tempos estão muito estranhos no mundo e no Brasil. Talvez eu esteja ficando uma pessoa meio fora da moda desses tempos estranhos”, declarou.

Disse que seu futuro “a Deus pertence”, mas que pretende “parar por aqui”. “Se eu ganhar, quero trocar minha reeleição pela reforma que o país precisa ter e que foi jogada na lata de lixo em nome de projetos de poder trágicos para o país. E se eu não vencer, quero ajudar a juventude a pensar as coisas sem a suspeição de uma candidatura”, afirmou, fazendo a ressalva: “claro que essas coisas sempre podem mudar”.

Simone Tebet (MDB) votou em Campo Grande (MS) defendendo que “hoje a democracia se fortalece, é o povo na rua, legitimamente escolhendo aquele e aquela, que têm que ser os candidatos que vão representá-lo”.

Crédito, Instagram/Simone Tebet

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A candidata do MDB, Simone Tebet, com 5% das intenções de voto segundo as últimas pesquisas, disse que mantém a esperança “até o último eleitor depositar seu voto”

Disse que mantém a esperança de ir para o segundo turno “até o último eleitor depositar seu voto”.

“Lamentavelmente vimos a polarização ideológica contaminar a alma do povo brasileiro”, afirmou, dizendo que sua candidatura propôs “o caminho do meio, com equilíbrio, moderação, com diálogo, trazer propostas e soluções reais para os problemas do Brasil”.

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