“O jogo do ano é o do acesso”, diz zagueiro Alemão sobre mata-mata contra o Retrô

A semana vai chegando ao fim e os jogos de volta do mata-mata da Série D ficam cada vez mais próximos. Santa Cruz e Retrô são duas das dezesseis equipes que terão seus destinos definidos até a próxima segunda-feira (1). Mas para o zagueiro tricolor Alemão, a luta pela sobrevivência ainda não é a mais importante pela frente.

“Para mim, o jogo do ano é o do acesso. Esse jogo é decisivo, muito importante para o clube em todos os sentidos, e vamos fazer nosso melhor para sairmos classificados na segunda-feira”, disse.

O duelo entre as equipes pernambucanas fecha a segunda fase do campeonato, sendo o único a acontecer após o final de semana devido ao calendário de eventos da Arena de Pernambuco, o que dá a ambos algum tempo extra de preparação. Com a vantagem de ser um visitante que não precisa viajar para o jogo, o Santa ainda pode aproveitar cada minuto para aperfeiçoar as estratégias aplicadas em campo – que segundo Alemão, não devem variar muito do futebol já apresentado pela Cobra Coral.

“Não podemos mudar drasticamente, é um jogo decisivo. Temos que olhar os detalhes que aconteceram no último jogo, para corrigi-los e ir mais forte para o segundo jogo”, analisou.

O tempo prolongado de treinos também pode ser importante para auxiliar o técnico Marcelo Martelotte na avaliação das melhores peças para compor o elenco titular da decisão após os retornos de nomes como Jefferson, Elyeser e Gilberto.

“É muito importante para um jogo decisivo contar com o elenco completo, facilita para o treinador. Esperamos estar contando com todos para ir com força máxima para esse segundo jogo”, apontou o zagueiro.

Enquanto a Cobra Coral é agraciada com retornos, o Retrô terá um desfalque importante no elenco. O atacante Matheus Serafim, destaque ofensivo da Fênix que dificultou ainda mais o trabalho da defesa tricolor no Arruda, sentiu a coxa e ficará de fora da decisão. Mesmo que o desfalque seja vantajoso ao Santa Cruz, Alemão prefere não se apegar à disposição das peças utilizadas pelo adversário.

“Temos que pensar na nossa equipe. É um cara que vem jogando na equipe deles, mas estamos focados no que a gente vai fazer. Estar preparado independente de quem vier do outro lado”, pontuou.

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